O trabalho pretende analisar a produção artística e a acção de Jorge Vieira enquanto o 1º elemento de ruptura, no séc. XX, com a tradição escultórica da estatuária do Estado Novo: contextualiza os momentos da sua formação e afirmação, relacionando-os com a situação cultural nacional e a produção artística internacional, com a qual voluntariamente contacta. O estudo da obra faz-se a partir dos dois momentos que impulsionaram a carreira do artista e em que se definem a orientação e a intenção dessa obra - a primeira exposição individual e o concurso "para o monumento ao prisioneiro político desconhecido". Em consequência considerar-se-ão os elementos definidores de Modernidade, em Jorge Vieira: o primitivismo, a abstracção, o surrealismo, os materiais e os processos de trabalho. Aborda-se também a questão da escala como uma especificidade do trabalho do autor, em que o muito pequeno reverte para intimismos e no muito grande questiona e introduz o novo conceito de monumento.
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/14516 |
Date | January 1999 |
Creators | Coimbra, Prudência Maria Fernandes Antão |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000101326 |
Rights | openAccess |
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