Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-02-22T19:39:50Z
No. of bitstreams: 1
Maria M¿nica Paulino do Nascimento.pdf: 1616200 bytes, checksum: 24df1c4dc5ed8f29f91052acd0d438e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-22T19:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria M¿nica Paulino do Nascimento.pdf: 1616200 bytes, checksum: 24df1c4dc5ed8f29f91052acd0d438e0 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-15 / The use of post-exposure prophylaxis after sexual intercourse for women is one of the challenges for the HIV prevention policies, because sociocultural aspects and gender inequalities hamper the appropriation of preventive measures for this population segment. Thus, this study aimed to describe the use of this type of post-exposure prophylaxis for HIV in consensual sexual intercourse between women assisted by public health services in Brazil. This is a cross cutout of a larger study that was conducted from the data of 365 women assisted by four health services from May 2012 to May 2016. Were described characterization variables of women, of the partner in sexual exposure that caused the use of prophylaxis, of the sexual exposure, of the use and the clinical follow-up, being the use categorized as complete or partial. The average age of women was 30.7 years (SD = 9, 5), 32.6% attended complete high school, 28.3% were sex workers, 16.1% owned serodiscordance partnership and 61.4% had not held test anti-HIV before. Sexual exposure occurred for vaginal sexual intercourse with casual partner (68.3%), with serological status unknown (60.1%) and rupture of condom (51.7%). A total of 49.0% of women held only one return query and 72.1% presented adverse effects. Specifically, among those who returned to the service in the period of 29 to 60 days, only 22.2% attended one or two return visits, 15.7% underwent anti-HIV testing and 81.8% underwent complete antiretroviral use. We can affirm that women use post-exposure prophylaxis after sexual exposure completely, but the health services can not retain these women during the period of clinical and serological follow-up, damaging the evaluation of the effectiveness of prophylaxis, pointing out the need for the organization of services and expansion of strategies that may provide greater autonomy for women to use preventive measures. / O uso da profilaxia pós-exposição sexual por mulheres é um dos desafios para as políticas de prevenção da infecção pelo HIV, pois aspectos socioculturais e as desigualdades de gênero dificultam a apropriação de medidas preventivas por este segmento populacional. Assim, este estudo objetivou descrever o uso da profilaxia pós-exposição sexual ao HIV em relações sexuais consentidas entre mulheres atendidas em serviços públicos de saúde no Brasil. Trata-se de um recorte transversal de um estudo maior que foi realizado a partir dos dados de 365 mulheres atendidas em quatro serviços de saúde no período de maio de 2012 a maio de 2016. Foram descritas variáveis de caracterização das mulheres, do parceiro na exposição sexual que ocasionou o uso da profilaxia, da exposição sexual, do uso e do seguimento clínico, sendo o uso categorizado em completo e parcial. A idade média das mulheres foi 30,7 anos (DP=9,5), 32,6 cursaram ensino médio completo, 28,3% eram profissionais do sexo, 16,1% possuíam parceria sorodiscordante e 61,4% não haviam realizado teste anti-HIV anterior. A exposição sexual se deu por relação sexual vaginal com parceiro ocasional (68,3%), com status sorológico desconhecido (60,1%) e rompimento de preservativo (51,7%). Um total de 49,0% das mulheres realizaram apenas uma consulta de retorno e 72,1% apresentaram efeitos adversos. Especificamente entre as que retornaram ao serviço no período de 29 a 60 dias, somente 22,2% compareceram a uma ou duas consultas de retorno, 15,7% realizaram teste anti-HIV e 81,8% realizaram uso completo dos antirretrovirais. Podemos afirmar que mulheres usam de forma completa a profilaxia pós-exposição sexual, porém os serviços de saúde não conseguem reter essas mulheres durante o período de seguimento clínico e sorológico, prejudicando a avaliação da efetividade da profilaxia, apontando a necessidade de organização dos serviços e de ampliação de estratégias que possam proporcionar maior autonomia das mulheres para o uso de medidas preventivas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:biblioteca.unisantos.br:tede/3361 |
Date | 15 December 2016 |
Creators | Nascimento, Maria Mônica Paulino do |
Contributors | Zucchi, Eliana Miura, Zucchi, Eliana Miura, Pereira, Luiz Alberto Amador, Silva, Neide G. da |
Publisher | Universidade Católica de Santos, Mestrado em Saúde Coletiva, Católica de Santos, Brasil, Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS, instname:Universidade Católica de Santos, instacron:UNISANTOS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | NASCIMENTO, Maria Mônica Paulino do. Uso da profilaxia pós--exposição sexual ao HIV entre mulheres. 2016. 70 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica de Santos, Santos, 2016. |
Page generated in 0.0021 seconds