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Previous issue date: 2015-02-25 / O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21%
de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos
patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita,
antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm
sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa
toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo
essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer
(R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon
esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória
mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo.
A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos
‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas
de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial
radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos
compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos
artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também
os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre
algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais
como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração
inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL,
respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC:
1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento
micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e
OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates,
entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O
revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o
armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a
qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A
partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados
como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em
tomates. / Tomato (Lycopersicon esculentum) is one of the most popular fruits in the world. However,
21% of the annual production of tomato fruits is lost due to postharvest diseases, especially
caused by pathogenic fungi as the rot caused by Rhizopus stolonifer. To control of postharvest
diseases, natural antimicrobials have been used, such as chitosan (CHI) and essential oils
(EO). These compounds have proven antimicrobial activity, and low toxicity. This study
evaluated the efficacy of the combined application of chitosan (CHI) and Cymbopogon
citratus Dc. Ex Nees (lemongrass) essential oil (CCEO) to control Rhizopus stolonifer URM
3728 (R. stolonifer) in synthetic media and when inoculated in fresh tomatoes fruits at room
temperature along 12 days. The minimum inhibitory concentration (MIC) of the chitosan and
the essential oil, was performed by the serial dilution technique. From the MIC, subinibitory
different concentrations were used in “in vitro” experiments to determine the influence on the
germination of fungal spores (18 hours incubation), effect on membrane integrity of fungal
spores, radial mycelial growth (90 hours of incubation) and effect on the morphology of
fungal hyphae. On the application in the fruits they were determined superficial fungal growth
and artificially wounded fruits. Furthermore, during the storage period was also evaluated the
effects of treatments (CHI and CCOE) on autochthonous microflora as well as some physicochemical
characteristics of fruits determining the quality of the fruit, such as weight loss,
soluble solids, titratable acidity, pH and ascorbic acid. The Minimum Inhibitory
Concentration (MIC) of CHI and CCEO against R. stolonifer was 8 mg/mL and 5μL/mL,
respectively. Sub-inhibitory concentrations of CHI and CCEO (CHI: 4 mg/mL; CCEO: 1.25
μL/mL) inhibited fungi spore germination up to 97.7% and completely inhibited mycelial
growth. The coating composed of the combinations of CHI and CCEO were effective to
prevent colonization (infection) of R. stolonifer on tomatoes, otherwise, presented weak
curative effect of the R. stolonifer infection in fruits. The coating also controlled the
autochthonous mycoflora in fruits during storage. In general, the application of CHI and
CCEO as a coating preserved the quality of tomato fruits as measured by some
physicochemical attributes. From these results, the coatings composed of CHI and CCEO
could be a promising post-harvest treatment to prevent R. stolonifer infection in tomatoes
fruits.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16587 |
Date | 25 February 2015 |
Creators | ATHAYDE, Ana Júlia A. A. |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/9103355732367822, SOUZA, Evandro Leite de, BERGER, Lúcia Raquel Ramos |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Nutricao, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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