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Autogestão e utopia na práxis dos movimentos sociais

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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Collective self-management is the subject of this thesis research that has as the main goal to understand the exercise of self-management in its historical path and in the educational praxis of the collective organization processes among workers. In its focus, the research comes to perceive the self-management, in its praxeological dynamics and its utopian perspective, seeing it through the praxis experienced in the wishes of those who dream another society. The research locus was done in seven rural settlements related to the MST Landless Rural Workers' Movement, PB, Brazil. The research started from the settlers experiences and organizational initiatives, pointing out their potentialities and limitations, as an educational process, consisting of a praxis that proposes to help in the economical and political emancipation of these collective subjects. The relevance of this study lies in trying to demonstrate the reality of the collective organization in these rural settlements, stressing the subjects management, how the self-management principle permeates their daily activities and practices. The theoretical-methodological approach of this study is characterized as a Qualitative Research, being led by the historical-dialectical method, and having as a theoretical support, the socialist thinkers approaches, and the Popular Education fundamentals. In its exposition, it presents theoretical and empirical data that confirm the thesis, in which it defends that there is an educational praxis in the workers collective organization that leads them to the self-management exercise. Throughout the research and its considerations, it can be perceived to exist in the self-management essence a praxis and an utopia that present themselves in various historical moments in socialist experiences, in their projects of organization of the working class, and in the raising of consciousness and autonomy of men and women. Self-management as history in the making characterizes by being negation to any centralization action, be it of economical or social order, thus having in the broad participation of people in the decision-making process its central focus / Autogestão é o objeto de interesse desta pesquisa de tese que tem como principal objetivo compreender o exercício da autogestão em sua trajetória histórica e na práxis educativa nos processos de organização coletiva entre trabalhadores(as). No seu enfoque, a pesquisa passa a perceber a autogestão, na sua dinâmica praxiológica e na sua perspectiva utópica, enxergando-a através da práxis vivenciada nos desejos daqueles(as) que sonham outra sociedade. O lócus da pesquisa foi realizado em sete assentamentos rurais vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST / PB, Brasil. A pesquisa partiu das experiências e iniciativas organizativas dos assentados, destacando suas potencialidades e limitações, enquanto processo educativo, constituidor de uma práxis que se propõe a ajudar na emancipação econômica e política desses sujeitos coletivos. A relevância deste estudo está na tentativa de demonstrar a realidade de organização coletiva nesses assentamentos rurais, enfatizando a gestão dos sujeitos e, como o princípio da autogestão permeia suas atividades e práticas diárias. A abordagem teórica-metodológica deste estudo se caracteriza como uma Pesquisa Qualitativa, sendo conduzido pelo método histórico-dialético, e tendo como aporte teórico, as abordagens de pensadores socialistas, e dos fundamentos da Educação Popular. Na sua exposição, apresenta dados teóricos e empíricos que confirmam a tese, na qual defende que existe uma práxis educativa na organização coletiva dos trabalhadores que os conduz ao exercício da autogestão. Através da pesquisa e nas suas considerações, pode-se perceber existir na essência da autogestão uma práxis e uma utopia que se apresentam em vários momentos históricos nas experiências socialistas, nos seus projetos de organização da classe trabalhadora, e na elevação da consciência e autonomia de mulheres e homens. A autogestão enquanto devir histórico se caracteriza por ser a negação a qualquer conduta de centralização, seja de ordem econômica ou social, portanto tem na ampla participação das pessoas nos processos decisórios, seu foco central

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/4825
Date25 February 2013
CreatorsLins, Lucicléa Teixeira
ContributorsMelo Neto, José Francisco de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFPB, BR, Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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