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Presença Familiar Como Mecanismo de Governança Corporativa: uma Investigação da Qualidade das Informações Contábeis nas Empresas Listadas no Segmento Tradicional da Bm&fbovespa

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Previous issue date: 2015-05-14 / Resumo da Dissertação: A presença familiar pode ser considerada um mecanismo de governança corporativa, uma vez que exerce o monitoramento dos gestores, reduz a assimetria informacional e também contribui para que as informações contábeis sejam de melhor qualidade para as empresas e seus usuários (WANG, 2006). Portanto, o presente trabalho teve como objetivo principal avaliar o efeito da presença familiar na qualidade da informação contábil das empresas brasileiras de capital aberto, com ações listadas no segmento tradicional da BM&FBOVESPA, isolando assim, o efeito de outras características de governança presentes nos demais segmentos. A análise do efeito da presença familiar foi considerada nos aspectos de propriedade, controle, gestão e conselho de administração. Foram abordadas quatro características: informatividade, relevância, tempestividade e conservadorismo, através da aplicação do modelo da informatividade dos lucros de Easton e Harris (1991), modelo de value relevance de Ohlson (1995), tempestividade conforme apresentado por Lopes (2009) e conservadorismo de acordo com Basu (1997). A amostra compreende as empresas listadas no segmento tradicional da BM&FBOVESPA no período de 2010 a 2013. Os resultados indicam que a propriedade familiar impacta negativamente na relevância da informação contábil e na informatividade do lucro. As empresas que possuem membros da família no conselho de administração ou no cargo de CEO apresentaram menor relevância do lucro e maior relevância do patrimônio líquido. A presença do fundador no cargo de CEO favoreceu à relevância do lucro contábil. Em relação a influência da presença familiar na tempestividade, verificou-se que a persistência dos lucros pode ser prejudicada com a presença familiar no controle e na presidência do conselho. Em contrapartida, a participação familiar na propriedade contribui para a persistência dos lucros, enquanto que a presença de membros da família no conselho de administração, assim como do fundador, colabora para que o mercado reconheça oportunamente os lucros. A presença de um familiar, que não seja o fundador, no cargo de CEO, impacta negativamente no reconhecimento da contemporaneidade dos lucros pelo mercado. No que tange ao conservadorismo condicional, nota-se que a participação familiar no controle contribui positivamente para que a empresa adote posturas conservadoras enquanto que a presença familiar na propriedade e no conselho de administração, impactam negativamente. Verificou-se também, que as empresas controladas pela família fundadora são menos conservadoras.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/2771
Date14 May 2015
CreatorsGRILLO, F. F.
ContributorsFERREIRA, V. A. C., BORTOLON, P. M., SARLO NETO, A.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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