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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A Biossegurança constitui um campo do conhecimento com limites amplos e em constante construção. Entretanto, no Brasil, sua evolução teve fraco acompanhamento, especialmente em relação aos conhecimentos e procedimentos dos profissionais e infraestrutura dos laboratórios nível de Biossegurança 3, com poucos dados que possam indicar o grau de desenvolvimento e aplicabilidade de suas normas nas diversas instituições de saúde. Contudo, não bastam a adequação e funcionabilidade da infraestrutura predial, mas sim o conhecimento das necessidades dos usuários no sentido de propiciar aceitação das normas de Biossegurança por meio da conscientização dos riscos levando à mudança na conduta e no comportamento. Para isto, torna-se imprescindível a elaboração de treinamentos teóricos e práticos com atualizações constantes dos profissionais da área de saúde que deverão ser avaliados periodicamente para que haja melhorias nos programas de treinamentos oferecidos, uma vez que esses programas visam a garantir a qualidade e a segurança dos profissionais, dos ambientes internos e externos, à população em geral e a qualidade dos resultados pretendidos. Neste contexto, este trabalho teve, como objetivo principal, avaliar, a partir da pesquisa descritiva com abordagem qualitativa e exploratória, os dados coletados por questionários e entrevistas estruturadas, aplicadas aos 37 profissionais e nove gestores dos seis laboratórios NB3 participantes. A análise dos dados foi feita pela abordagem da multirreferencialidade, considerando os conhecimentos e procedimentos em Biossegurança e os possíveis impactos das estratégias dos últimos treinamentos oferecidos a esses profissionais, assim como as condições das instalações laboratoriais no país
Dentre as respostas obtidas, há constatações importantes: alguns profissionais relataram não ter recebido treinamento específico para o início dos trabalhos, demonstrando falta de organização e critérios, por parte das instituições e gestores, para o ingresso de novos trabalhadores em laboratórios NB3; não houve padronização de conceitos e percepções relacionados à Biossegurança dentre os profissionais avaliados; mais da metade dos laboratoristas, incluindo gestores, alegaram trabalhar sozinhos em ambientes nível 3; a maior parte dos profissionais relatou que os laboratórios foram bem construídos mas todos, incluindo usuários e gestores, afirmaram que gostariam que a situação atual fosse melhor. Em relação à gestão dos laboratórios, foram relatadas várias falhas, tais como falta ou não atualização de POP específico para o trabalho em NB3, ausência de documentos de notificação de acidentes, falta de acompanhamento dos profissionais destinados à limpeza do laboratório NB3, ausência de realização de exames clínicos, imunizações e armazenamento de soro base como controle. De acordo com as respostas apresentadas, observamos que nem todos os indivíduos, incluídos neste estudo, trabalham da maneira correta ou seguem uma metodologia de trabalho padronizada, deficiência relatada, inclusive, pela maioria dos próprios profissionais
A realização dos cursos de Biossegurança e treinamentos somente não garantem preparo pleno dos profissionais para o exercício de suas obrigações em laboratórios NB3. Esta atividade e o monitoramento das instalações NB3 devem ser contínuos e de responsabilidade dos profissionais e das instituições, garantindo que as rotinas de trabalho estejam de acordo com as normas de Biossegurança / Biosafety is a field of knowledge with wide limits and constant construction. However, in
Brazil, its evolution
had weak monitoring, especially in relation to knowledge and
professional procedures and infrastructure of Biosafety Level 3 laboratories, with little data
that may indicate the degree of development and applicability of its norms in the various
health in
stitutions. However,
it is
not enough the adequacy and functionality of building
infrastructure, but the knowledge of users' needs in order to provide accepted standards of
biosafety through awareness of risks leading to change in the conduct and behavior.
For this,
it is essential the development of theoretical and practical
trainings
with constant updates of
professionals in the health area
wh
o
should be evaluated periodically
with objectives of
improvements in
the
training programs offered, since these p
rograms aim to ensure the quality
and safety
of
professionals, internal and external environments, the general population and the
quality of intended results. In this context, this work has as main goal,
to
evaluate, from the
descriptive and exploratory qu
alitative research approach, the data collected by questionnaires
and structured interviews, applied to 37 professional
s
and nine
managers of the six
participating
BSL3 laboratories
.
Data analysis was performed by the multi
-
referential
approach, considerin
g the knowledge and procedures on Biosafety and the possible impacts of
the strategies of the last training offered to these professionals, as well as the conditions of
laboratory facilities in the country. Among the responses, there are important findings
: some
professionals reported not having received specific training for the start
ing
of work,
demonstrating lack of organization and criteria of the institutions and managers, for the entry
of new workers in
BSL
3
laboratories, there was no standardization
concepts and perceptions
related to biosafety among professional
s evaluated,
more than half of the laboratory workers,
including managers, work alone
inside
biosafety
level 3 environments, most employees
reported that laboratories were well constructed but
everyone, including users and managers,
said they would like the current situation was best. Regarding the management of laboratories,
several flaws, such as missi
ng or update specific
standard operation procedures
to work in
BSL
3
, absence of accident rep
orting documents, lack of monitoring for the professional
cleaning of
BSL3
laboratory, lack of achievement
s of
reported clinical examinations,
immunizations and basic storage serum as control. According to the answers provided, we
observed that not all ind
ividuals included in this study work in the right way or follow a
standardized methodology,
a
disabilit
y reported
by most professionals themselves. The
completion of
Biosafety
courses and trainings
alone do not
ensure full preparation of
professionals to c
arry out their obligations in BSL3 laboratories. This activity and monitoring
of
BSL
3
facilities
must be
continuous and should be the responsibility of professionals and
institutions, ensuring that the work routines are in accordance with the biosafety
standards
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/14382 |
Date | January 2014 |
Creators | Simonetti, Bruno Rodrigues |
Contributors | Costa, Marco Antonio Ferreira da, Lemos, Elba Regina Sampaio, Fernandez, José Carlos Couto, Paixão, Izabel Christina Nunes de Palmer, Menezes, Rodrigo Caldas, Borba, Cíntia de Moraes, Durigon, Edison Luiz |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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