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Previous issue date: 2015-04-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cette recherche a eu l’intention d’apprendre et comprendre les significations que les professeurs sateré-mawé attribuent aux matériels didactiques qu’ils utilisent dans leurs salles de classes. Pour en réussir, on a pris une position phénoménlogique, cèst-à-dire, on a pris distance le maximum possible de nos valeurs, afin de voir mieux et plus clairement l’objet d’étude, em s’éloignant aussi de préjugés scientifiques dualistes qui séparent le sujet et l’objet. La technique de “recolte”de données a été l’interview en groupe (groupe focal), pour autant Il ont été reuni 30 professeurs sateré-mawé em phase de formation académique et enseignante dans le cadre du cours de licence indigène de la Faculté de l’Éducation de l’Université Fédérale d’Amazonas. Um guide, content cinq questions a été elabore afin de servir comme élément provocateurs aux paroles des professeurs referes. L’analyse des discours des sujets interviewés a été réalisée dans La perspective de la théorie de Fenando Lefèvre, pour qui tout discours individuel est polyphonique et contient la voix de la collectivité dans laquelle elle se constitue. Les résultats obtenus s’expriment par les réponses aux questions-guidés qui interrrogent sur le rapport entre lês professeurs sateré-mawé et lês matériels didactiques em usage aux écoles de leurs communautés. Ainsi, on peut conclure que ces professeurs sont em contat direct avec les objets à connaître et à apprendre. Ces enseignants, pour cela, s’approchent d’une prise de positions constructiviste, même qu’ils n’ont pas encore aproprié des connaissances théoriques de cette tendance pedagogique. Ces professeurs présent aussi ume proximité de la théorie socioconstructiviste. Les professeurs sateré-mawé sont les responsables de La tache de ressignifier leurs écoles, ce qui se passera dificilement sans qu’ils s’approprient de conaissances nécessaires à l’élaboration et production de sés propres matériels didactiques. L’écriture et la lecture sont des outils essenciels à l’apprentissage des langues materne et portugaise, dans la situation de contact post-coloniale, pás Seul pour permettre l’inteaction et la participation politique de as culture, y comprise dans la perspective mondiale d’hibridisation. / Esta pesquisa buscou apreender e compreender os sentidos que os professores sateré-mawé atribuem aos materiais didáticos em uso nas suas escolas. Para isso, partiu-se de uma postura fenomenológica, desvinculando-se das pré-concepções científicas dualistas, que separam o sujeito e o objeto, assumindo que os sujeitos pesquisados e o objeto em estudo constituem uma unidade de sentido. A técnica de “coleta” dos dados foi o grupo focal, para o que foram reunidos 30 professores sateré-mawé em processo de formação docente no curso de licenciatura indígena da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas. Um roteiro com contendo cinco perguntas foi elaborado a fim de servir de elementos provocadores à fala dos referidos professores. A análise dos discursos dos sujeitos pesquisados foi realizada à luz e dois métodos: o hermenêutico-dialético e a análise do discurso na perspectiva de Fernando Lefèvre, para quem todo discurso individual é polifônico e contém a voz da coletividade em cujo grupo se constitui. Os resultados obtidos se expressam nas respostas às questões norteadoras que indagam sobre a relação do professor sateré-mawé com os materiais didáticos em uso nas suas escolas. Deste modo, pode-se concluir que os professores referidos estão em contato direto com os objetos a conhecer e ensinar. Os professores sateré-mawé, com isso, aproximam-se de uma postura construtivista latente, embora não se tenham apropriado ainda dos conhecimentos teóricos dessa tendência pedagógica. Esses professores demonstraram também proximidade com a teoria socioconstrutivista. Os professores sateré-mawé estão imbuídos da tarefa de ressignificar suas escolas, o que dificilmente ocorrerá sem que eles se apropriem dos conhecimentos necessários à elaboração e produção de seus próprios materiais didáticos. A escrita e a leitura são ferramentas essenciais para o aprendizado das línguas materna e portuguesa, na situação de contato pós-colonial, não só porque permitem a interação e a participação política, mas também porque são hoje, as melhores ferramentas de expressão e preservação de sua cultura diante de uma tendência mundial ao hibridismo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/4802 |
Date | 27 April 2015 |
Creators | Lira, Márcia Josanne de Oliveira |
Contributors | Weigel, Valéria Augusta Cerqueira de Medeiros, Weigel, Valéria Augusta Cerqueira de Medeiros, Thomé, Zeina Rebouças Corrêa, Silva, Raynice Geraldine Pereira da |
Publisher | Universidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Educação, UFAM, Brasil, Faculdade de Educação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1312625641775213295, 600, 600, -3459865808041894734, ALVES, Bernardo. Nossa produção. In: Cultura, ambiente, e sociedade Sateré-Mawé. Org. Aldenise Oliveira Batista ... [et all]. Manaus: SEDUC/IER/AM, 1998. 96P., IL. ALVES, Euro Moi. Entrevista: Os materiais didáticos. Entrevistadora: Márcia Josanne de Oliveira Lira. Manaus: Sala da linha 1 de pesquisa do PPGE/UFAM, 14/03/2010 (11 h). BAGNO, Marcos. O deputado e a língua. In: Boletim da ALAB, Ano 4, no. 4, julho. Santa Maria, 2000. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: HUCITEC, 1979. BECKER, Fernando. Palestra-vídeo. RS:UNISINOS.2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=tKjf0xy6S6E. Acesso em 10/03/2014. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG Editora, 1978. BRASIL, MEC/SECAD. 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