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Previous issue date: 2005 / Universidade Federal de Campina Grande / A contínua miniaturização dos componentes de hardware e a evolução das
tecnologias de comunicação sem fio tem estimulado o desenvolvimento e o uso de
Redes de Sensores Sem Fio (RSSF). Tipicamente, uma RSSF é formada por centenas a
milhares de nós sensores, e por dispositivos de baixa capacidade equipados com um ou
mais sensores. Estes sensores possuem a capacidade de produzir respostas mensuráveis
às mudanças das condições físicas de um ambiente monitorado, como temperatura,
umidade e luminosidade, entre outros.
Diferente das redes tradicionais e ad-hoc, os nós sensores possuem recursos
bastante restritos, tais como limitada capacidade de processamento, memória e energia.
Na maioria das aplicações, os nós sensores são colocados em áreas remotas, o que
dificulta muito o acesso a esses elementos para manutenção. Neste cenário, o tempo de
vida da rede é extremamente dependente da quantidade de energia disponível nos nós
sensores e, por isso, esses nós devem balancear seus recursos limitados com o objetivo
de aumentar o tempo de vida da rede.
A necessidade da economia de energia deve estar em todas as camadas da pilha
de protocolo da rede. Na camada de rede, o principal desafio é encontrar uma maneira
de estabelecer rotas de forma eficiente em termos de energia e garantir a transmissão
dos dados dos nós sensores para a estação base (sorvedouro), maximizando assim o
tempo de vida da rede.
O roteamento em uma RSSF é bastante desafiador devido às suas características
inerentes que distinguem essas redes das outras redes sem fio como redes ad-hoc ou
redes celulares. Devido a tais diferenças, novos algoritmos têm sido propostos para
tratar o problema de roteamento em RSSFs. Estes algoritmos de roteamento devem
levar em consideração as características específicas as RSSFs, e também da aplicação a
ser utilizada na rede para realizar corretamente as suas funções. A tarefa de encontrar e
manter rotas em RSSFs não é trivial, uma vez que as restrições de energia e as
mudanças repentinas no status dos nós (por exemplo, devido a falha) causam freqüentes
e imprevisíveis mudanças topológicas. Para minimizar o consumo de energia, as
técnicas de roteamento para RSSF propostas na literatura empregam alguma tática deroteamento bem conhecida como, agregação de dados, processamento na rede,
clusterização, atribuição de papéis diferentes a alguns nós sensores.
Este trabalho explora as técnicas de roteamento que têm sido desenvolvidas nos
últimos anos e classifica de acordo com sua estrutura de rede ou critério de roteamento.
A seguir, discute-se cada um desses protocolos sobre esta classificação. Além disso,
apresenta-se um novo protocolo de roteamento, denominado OPER (On-Demand
Power-Efficient Routing Protocol). Esta família de protocolos prevê a utilização de
mecanismos para controle de energia local e de seleção de rotas ótimas com relação à
quantidade de energia
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2849 |
Date | January 2005 |
Creators | Cézar de Morais Gomes, Reinaldo |
Contributors | Kelner, Judith |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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