Return to search

A dor como metáfora da unidade: o diálogo analítico entre o corpo e a psique / The pain as metaphor of the unit: the analytical dialogue between the body and psique

Este trabalho faz um estudo teórico sobre o tema da dor, enfocando seu aspecto conceitual tanto do ponto de vista histórico-filosófico quanto médico, psicopatológico e, especialmente, psicanalítico. Como a dor está na interseção de vários discursos, sem um campo epistemológico definido, nossa hipótese é conceituá-la exatamente nessa convergência transdisciplinar: a dor como um conceito único na interface anímico-corpórea que tem como contraponto o pensamento moderno dualista. A psicanálise em muito contribui para a quebra desse paralelismo. Percorre-se a construção teórica freudiana, dos manuscritos aos estudos do sofrimento histérico, da neurose atual e da teoria das pulsões, que vão gradualmente criando variáveis significativas que tendem a manter a dor exatamente na fronteira do corpo real e do simbólico, do representável e do irrepresentável; entre as pulsões de vida e de morte, entre prazer e desprazer. Ilustra-se essa hipótese com fragmentos de casos relatados por médicos. Questionase parte do pensamento da psicossomática psicanalítica, que mantém a relação somatopsíquica assimétrica ou cindida por teorizações complexas que privilegiam a dor no determinismo psíquico, contrapondo-se ao que a medicina faz, paradoxalmente, com o corpo anatômico. A dor não estará na dualidade do sujeito, mas como metáfora da unidade / This work reflects a theoretical study about pain as a subject, emphasizing its conceptual aspect, not only the historical-philosophical point of view, but also the medical, psychopathological and especially psychoanalytical point of view. As pain intersects various discussions, without an epistemological defined field, it is proposed as a hypothesis, to define exactly in this transdiciplinary convergency: pain as a unique concept in the psychophysical interface that has as Modern dualist way of counterpart thinking. The psychoanalysis highly contributes to interrupting this parallelism. Going through the Freudian theory from the manuscripts to the studies of hysterical suffering, current neurosis, theory of pulsions, that gradually create significant variables which tend to maintain the pain exactly in the border of the real and symbolical body, of the representable and irrepresentable; between the life and death pulsions and between pleasure and displeasure. This hyphotesis is illustrated with fragments of cases related by physicians. It is questioned part of the psychosomatic psychoanalytical thought that maintains an asymmetric relationship between body and psyche by complex theorizing, which privilege the pain in psycho determinism, counteracting what is done by the medicine, paradoxically, with the anatomic body. The pain will not be in the duality of the subject, but as a metaphor of the unity

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:unicap.br:53
Date12 April 2002
CreatorsMarcos Creder de Souza Leão
ContributorsEdilene Freire de Queiroz, Zeferino de Jesus Barbosa Rocha, João Alberto Gomes de Carvalho
PublisherUniversidade Católica de Pernambuco, Mestrado em Psicologia Clínica, UNICAP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNICAP, instname:Universidade Católica de Pernambuco, instacron:UNICAP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0038 seconds