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Remoção de microcistinas por meio de oxidação química com hipoclorito de sódio e validação do método de análise por cromatografia líquida com detector de massas / Microcystins removal through oxidation with sodium hypochilorite and validation of liquid chromatography coupled with mass spectrometry as analytical method

Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-26T13:35:50Z
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2011_MariaMartinsNascimento.pdf: 5276362 bytes, checksum: 4153237396eb41bdba98dcc395722010 (MD5) / As florações de cianobatérias provocadas pelo aporte de nutrientes nos corpos de água
impactam a qualidade das águas. Esses micro-organismos ao serem lisados liberam toxinas
para a água. O tratamento de água convencional - coagulação, floculação, sedimentação e filtração - não é eficiente na remoção dessas cianotoxinas dissolvidas, porém a oxidação no durante a etapa de desinfecção (cloração) pode ser uma alternativa para a remoção desses
compostos. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo estudar o processo de
oxidação de microcistinas dissolvidas usando o hipoclorito de sódio como oxidante,
avaliando a cinética de oxidação, influência da dose e tempo de contato, bem como a
caracterização das microcistinas produzidas pela linhagem NPLJ-4 de Microcystis
aeruginosa e a validação o método para determinação de microcistina-LR por
cromatografia líquida com detector de massas (CL-MS/MS). Os resultados obtidos
sugerem a presença de seis variantes de microcistinas produzidas pela linhagem NPLJ-4, sendo a mais abundante a [D-Leu] MCYST-LR. O método de determinação da MCYSTLR
implementado apresentou, na faixa de 1-50 μg L-1, boa linearidade, com coeficiente de
ajuste (r) maior que 0,99. A repetitividade do método, obtida mediante a fortificação de
amostras com diferentes concentrações de microcistina-LR, apresentou resultados
satisfatórios (CV % < 20). Os Limites de Detecção (LOD) e de Quantificação (LOQ)
foram inferiores a 1,0 μg L-1 de MCYST-LR, valor máximo permito pela legislação
brasileira sobre potabilidade da água, indicando a aplicabilidade do método para o controle de água para consumo humano. Nas condições avaliadas, microcistinas semi-purificadas oxidadas com hipoclorito de sódio em valor de pH 6, os resultados mostraram que a oxidação segue uma cinética de pseudo-primeira ordem em relação à concentração de microcistinas e a eficiência de remoção foi proporcional ao CT (concentração de cloro vezes tempo de contato). Para concentrações de microcistinas de cerca de 100, 40 e 20 μg
L-1, os produtos CT mínimos necessários para obtenção de concentrações de microcistinas
atendendo o padrão de potabilidade foram, respectivamente, 120, 60 e 30 mg L-1 min. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Blooms of cyanobacteria caused by nutrients loads to water sources impacts water quality.
When these microorganisms are lysed they release toxins into the water. The conventional water treatment, based in coagulation, flocculation, sedimentation and filtration, is not effective in removing these dissolved cyanotoxins, but the oxidation during chlorination can be an alternative for the removal of such microcontaminants. Therefore, this work
aimed to study the oxidation of microcystins using sodium hypochlorite as oxidant,
evaluating the oxidation kinetics, the influence of dose and oxidation time, as well as the characterization of microcystins variants produced by Microcystis aeruginosa NPLJ-4 strain and optimization and validation of the analytical method for determination of MCYST-LR by liquid chromatography coupled with mass spectrometry (LC-MS/MS). The
results indicated the presence of six variants of microcystins produced by the M.
aeruginosa NPLJ-4 strain, with the [D-Leu] MCYST-LR being the most abundant toxin.
The LC-MS/MS method for quantification of MCYST-LR showed good linearity in the
range of 1 to 50 μg L-1, with fitness coefficient (r) > 0.99. The repeatability, obtained by fortifying blank samples with different concentrations of microcystin-LR, was considered satisfactory (CV% < 20). The limits of detection (LOD) and quantification (LOQ) were lower than 1.0 mg L-1 of MCYST-LR, the Brazilian drinking water standard, suggesting the applicability of the method for the drinking water quality control. Under the conditions studied, oxidation of semi-purified microcystins with sodium hypochlorite at pH 6, the results showed that the oxidation followed a pseudo-first order kinetics regarding the microcystins concentration and the removal efficiency was related to CT product (concentration of chlorine times oxidation time). For concentrations of microcystins of
around 100, 40 e 20 μg L-1, the minimum CT values of 120, 60 e 30 mg L-1 min,
respectively, are necessary to guarantee residual concentrations of microcystins bellow de drinking water standard, 1.0 mg L-1.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/9911
Date06 December 2011
CreatorsNascimento, Maria Martins do
ContributorsBrandão, Cristina Célia Silveira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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