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O escândalo da razão diante do paradoxo da fé em Soren Kierkegaard / The scandal of reason before the paradox of faith in Soren Kierkegaard

MARQUES, José da Cruz Lopes. O escândalo da razão diante do paradoxo da fé em Soren Kierkegaard. 2016. 134f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T14:46:54Z
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Previous issue date: 2016 / This study aims to analyze the tension between faith and reason in the thought of Søren Kierkegaard, whose interpretive core the concept of paradox. The study discusses the most fundamental questions of this problem. At first, which is to introduce the paradox of faith, it will be considered the criticism by Kierkegaard to the Hegelian synthesis
between faith and reason. Referring
to the first section of the
Concluding Unscientific Postscript, you will notice, in this point, the refusal of Kierkegaard to a faith founded historically and rationally as well as the rejection of a system that, in the context of existence intend the full truth. Thus the philosopher of Copenhagen outlines quite clearly the limits of rational knowledge. In
the second route, the research will focus on
the analysis of the nature of faith, based, above all, the flagship category of the knight of faith presented by Kierkegaard in Fear and Trembling. The analysis of the notion of faith become essential to discuss more directly related concepts, namely, the notion of Leap, the relationship between faith and the va
rious existential categories - Resignation,
Suffering, Anguish and Loneliness – as well
as the notion of absolute paradox and the
relationship between faith and scandal. Finally, stressing once again the gap between the author of Edifying speeches
and Hegelian thought, it will be discussed-the permanence of the paradox. In Kierkegaard, as we shall see, the paradox is not seized by and revealed by reason. It persists and is expressed in various existential categories. See It will, therefore, that the faith
Knight is always in tension, is between anguish and the building, whether between risk and conviction, or even between the teleological
suspension of ethics and duty to love the neighbor. In relation to the infinite, the Paradox is the companion that packs the Knight in his finite existence. / O presente trabalho tem por objetivo analisar a tensão entre fé e razão no pensamento de Søren Kierkegaard, tendo como núcleo interpretativo o conceito
de Paradoxo. O estudo discute as questões mais fundamentais dessa problemática. Em um primeiro momento, o qual consiste na instauração do Paradoxo da fé, será considerada a crítica feita por
Kierkegaard à síntese hegeliana entre fé e razão. Tendo como referência a primeira seção do Pós-Escrito conclusivo e não-científico, notar-se-á, neste ponto, a recusa kierkegaardiana a uma fé fundada histórica e racionalmente, bem como a rejeição de um sistema que, no âmbito da existência, tenha a pretensão da plena verdade. Com isso, o filósofo de Copenhague traceja com bastante nitidez os limites do conhecimento racional. Em um segundo percurso, a pesquisa concentrar-se-á na análise da natureza da
fé, partindo, sobretudo, da emblemática categoria do Cavaleiro da fé apresentada por Kierkegaard em Temor e tremor. A análise da noção de fé tornará imprescindível a discussão de conceitos mais diretamente relacionados, a saber: a noção de Salto, a relação entre a fé e as várias categorias existenciais – Resignação, Sofrimento, Angústia e Solidão –, bem como a noção de Paradoxo absoluto e a relação entre fé e Escândalo. Por fim, acentuando mais uma vez o distanciamento entre o autor dos
Discursos edificantes e o pensamento hegeliano, discutir-se-á a permanência do paradoxo. Em Kierkegaard, como veremos, o Paradoxo não é apreendido e descortinado pela razão. Ele persiste e se expressa nas mais variadas categorias existenciais. Ver-se-á, portanto, que o Cavaleiro da fé encontra-se sempre em tensão, seja entre a angústia e a edificação, seja entre o risco e a convicção, ou mesmo entre a Suspensão teleológica da ética e o dever de amar o próximo. Na relação com o infinito, o Paradoxo é o companheiro que embala o Cavaleiro em sua existência finita.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/15759
Date January 2016
CreatorsMarques, José da Cruz Lopes
ContributorsCosteski, Evanildo
Publisherwww.teses.ufc.br
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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