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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: Uma questão ainda não resolvida na literatura é o gasto
energético dos recém-nascidos pré-termo e a repercussão deste gasto no ganho
de peso. Vários fatores inerentes à prematuridade podem influenciar o gasto
energético, incluindo o tipo de leite ofertado. Na ausência do leite materno tem-se
utilizado o leite humano de doadoras ou fórmula láctea para pré-termo.
OBJETIVO: Comparar o gasto energético, ajustado pela densidade calórica, dos
recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alimentados com leite humano ou
fórmula láctea.
MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico crossover com 29 recém-nascidos de
muito baixo peso ao nascer, sem má-formação congênita e broncodisplasia
pulmonar, em ar ambiente, recebendo dieta plena por sonda. Os recém-nascidos
foram aleatoriamente designados para receber um tipo de leite durante um
período de 24 horas seguido de 24 horas do outro tipo de leite. Após cada período
de 24 horas foi realizada a calorimetria indireta para avaliar o gasto energético
destes bebês 30 minutos antes, 30 minutos durante e 30 minutos após a dieta. O
valor calórico total e dos macronutrientes do leite humano de doadoras foram
calculados individualmente no aparelho MilkoScan Minor.
RESULTADOS: A média do ganho de peso dos recém-nascidos até o momento
do exame, que ocorreu cerca de 3 semanas após o nascimento, foi de
6,6g/Kg/dia. Neste mesmo período houve uma piora do estado nutricional, onde o
Zscore de -1,0 no nascimento foi para -1,9. Em relação ao gasto energético
ajustado para densidade calórica verificamos que o leite humano de doadoras foi
significativamente maior do que a fórmula láctea em todos os momentos, sendo a
média total 1,04 ± 0,27 versus 0,81 ± 0,11, valor de p <0,01. Entretanto, ao
analisarmos um subgrupo com os recém-nascidos que receberam leite humano
de doadoras fortificado, com o valor superior a 60 Kcal/100 ml, não houve
diferença estatística (0,85 ± 0,12 versus 0,81 ± 0,07, valor de p=0,36). A média do
valor calórico do leite humano foi de 58,9 Kcal/100 ml e a média do valor calórico
da fórmula láctea utilizada foi de 81,4 Kcal/100 ml
CONCLUSÃO: No nosso estudo, a fórmula láctea apresentou uma melhor
resposta metabólica do que o leite humano de doadoras. Entretanto, quando o
leite humano apresentar um valor calórico maior, esta diferença tende a
desaparecer, o que estimula a sua prática e reforça a necessidade de um maior
controle e busca por um leite humano de maior valor calórico. / INTRODUCTION: A question not yet resolved in scientific field is the energy
expenditure of the newborn preterm and the impact of this energy expenditure in
weight gain. Several factors inherent to prematurity may influence energy
expenditure, including the type of milk offered. In the absence of mother breast
milk it has been used the milk of human donor or milk formula for preterm.
OBJECTIVE: To compare the energy expenditure, adjusted for caloric density, of
the very low birth weight infants fed with human milk or formula milk.
METHODS: A crossover trial was conducted with 29 very low birth weight infants,
with no congenital malformation or bronchopulmonary dysplasia, in ambient air,
fed by a enteral feeding. The newborns were randomly assigned to receive one
type of milk during a period of 24 hours followed by 24 hours with the other milk.
After each period of 24 hours was carried out indirect calorimetry to assess energy
expenditure of these infants 30 minutes before, 30 minutes during and 30 minutes
after the diet. The total caloric value and of the macronutrients of the donor
human milk were calculated individually for the device MilkoScan Minor.
RESULTS: The average weight gain of newborns until the time of exam, which
occurred about 3 weeks after birth was 6.6 g / kg / day. In this same period there
was a worsening of nutritional status, where the Zscore at birth dropped from -1.0
to -1.9. In regard to energy expenditure adjusted for caloric density, we found that
the donor’s human milk was significantly higher than the formula milk at all times,
being the total average 1.04 ± 0.27 versus 0.81 ± 0.11, value p <0.01. However,
when analyzing a subgroup with newborns who received donor human milk
fortified, with a caloric value greater than 60 ml Kcal/100, there is no statistical
difference (0.85 ± 0.12 versus 0.81 ± 0.07, p = 0.36). The average caloric value of
human milk was 58.9 ml Kcal/100 and the average caloric value of milk formula
used was 81.4 ml Kcal/100
CONCLUSION: In our study, the formula milk had a better metabolic response
than donors' human milk. However, when the human milk have a higher caloric
value this difference tends to disappear, which encourages its adoption and
reinforces the need for greater control and a search for a human milk of higher
caloric value as well to prioritize it for newborns more vulnerable to nutritional
deficits.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6417 |
Date | January 2011 |
Creators | Soares, Fernanda Valente Mendes |
Contributors | Méio, Maria Dalva Barbosa Baker, Moreira, Maria Elisabeth Lopes |
Publisher | Instituto Fernandes Figueira |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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