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PERFIL OXIDATIVO, HEMATOLOGIA E INTERAÇÃO MINERAL EM CORDEIROS SUPLEMENTADOS COM ALTAS DOSES DE FERRO / OXIDATIVE PROFILE, HEMATOLOGY AND MINERAL INTERACTION IN LAMBS SUPPLEMENTED WITH HIGH DOSES OF IRON

The aims of this study were to assess the hematological response, erythrocyte membrane lipoperoxidation, antioxidant status and the mineral interaction in lambs supplemented with iron. In the first study, the oxidative profile, erythrogram, and the mineral interaction were
assessed in lambs with anemia due to worm infection. For doing it, 27 lambs with anemia due to worm infection were used and they were divided in three groups: Control Group (GC) n=9, Ferrous Sulphate Group (G2) n=9 and Ferric Sulphate Group (G3) n=9. The animals of G2 received 200 mg of iron in the ferrous form (Fe+2) orally daily, the animals of G3 received 200 mg of iron in the ferric form (Fe+3) orally daily, whereas the GC received no treatment.
There was no statistic difference in the serum iron values and erythrogram7. Serum copper and zinc values were lower in the G2 and G3 on days 21 and 28 of the experiments, whereas faecal copper, iron and zinc excretion were higher in the same groups. The SOD levels were lower in the G2 and G3 on day 28 whereas the NPTH measurement showed a decrease on days 21 and 28. In relation to TBARS, there was an increase. It was concluded that oral supplementation with 200 mg of iron, irrespective of its form does not increase the erythrocyte response in lambs. As well as, it has antagonist action on copper and zinc,
reducing its serum concentrations and increasing the faecal excretion of these minerals. Moreover, the decrease of the serum copper and zinc concentrations causes a decrease in activity of superoxide dismutase, causing an oxidative stress situation. In turn, the second
experiment assessed the hematological parameters, weight gain and hepatic function in anemic lambs. It was used 27 lambs with anemia due to worm infection divided in three
experimental groups: Control Group (GC) n=9, Ferrous Sulphate Group (G2) n=9 and Iron Dextran Group (G3) n=9. The animals of G2 received 200 mg of iron in the ferrous form (Fe+2) orally daily, the animals of G3 received two intramuscular injections of 25 mg/kg/body weight of iron dextran at 7-day interval, the first one on day zero of the experiment, whereas the GC received no treatment. The serum iron levels in the G3 were higher than GC and G2
on days 7 and 14 (P>0,05). In relation to erythrogram, the G3 showed a significant improvement (P>0,05) compared to GC and G2 on days 7, 14 and 21. The hepatic iron levels
in the G3 were higher than GC and G2, without changing the measurement of hepatic function. OPG and leucocytes levels showed no statistic difference among the groups. It was
concluded that the administration of two doses of iron dextran increases serum and hepatic concentration of this mineral, however without damage to this organ and increases
erythropoiesis whereas daily oral administration of 200 mg has no influence over red blood cell serie, neither serum and hepatic levels of this mineral. Both of them do not influence leucocytes. / O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta hematológica, lipoperoxidação da membrana do eritrócito, status antioxidante e a interação mineral em cordeiros suplementados com ferro. No primeiro estudo avaliaram-se o perfil oxidativo, eritrograma e interação mineral em
cordeiros com anemia verminótica. Para isto, utilizou-se 27 cordeiros com anemia verminótica divididos em três grupos; Grupo controle (GC) n= 9, Grupo Sulfato ferroso (G2)
n= 9 e Grupo Sulfato férrico (G3) n= 9. Os animais do G2 receberam via oral diariamente 200mg de ferro na forma ferrosa (Fe+2), os animais do G3 receberam via oral diariamente 200mg de ferro na forma férrica (Fe+3), enquanto que o GC não recebeu tratamento. Não houve diferença estatística nos valores de ferro sérico e eritrograma. Valores de cobre e zinco sérico foram inferiores nos G2 e G3 nos dias 21 e 28 do experimento, enquanto que a excreção fecal de cobre, ferro e zinco foram superiores nesses mesmos grupos. Os níveis de SOD foram inferiores nos G2 e G3 no dia 28 enquanto que a mensuração dos NPTH demonstrou diminuição nos dias 21 e 28. Em relação ao TBARS, houve um aumento no dia 28 nos G2 e G3. Conclui-se que a suplementação oral de 200mg de ferro, independente da sua forma, não aumenta a resposta eritrocitária em cordeiros. Bem como, tem ação antagonista sobre cobre e zinco, diminuindo suas concentrações séricas e aumentando a excreção fecal
destes minerais. Além disso, pela diminuição das concentrações séricas de cobre e zinco causa uma diminuição da atividade da superóxido dismutase, ocasionando uma situação de estresse oxidativo. Por sua vez, o segundo trabalho avaliou os parâmetros hematológicos, ganho de
peso e função hepática em cordeiros anêmicos. Foram utilizados 27 cordeiros com anemia verminótica alocados em três grupos experimentais; Grupo controle (GC) n= 9, Grupo Sulfato ferroso (G2) n= 9 e Grupo Ferro Dextrano (G3) n= 9. Os animais do G2 receberam via oral diariamente 200mg de ferro na forma ferrosa (Fe+2), os animais do G3 receberam duas aplicações de 25mg/kg/p.v. de ferro dextrano IM com intervalo de sete dias, a primeira no dia zero do experimento, enquanto que o GC não recebeu tratamento. Os níveis de ferro sérico no G3 foram superiores quando comparado aos GC e G2 nos dias 7 e 14 (P<0,05). Em relação ao eritrograma, o G3 apresentou uma melhora significativa (P<0,05) em comparação aos GC e G2 nos dias 7, 14 e 21. Os níveis de ferro hepático no G3 foram superiores em relação aos GC
e G2, sem alterar a mensuração de parâmetros de função hepática. Os níveis de OPG e leucócitos não apresentaram diferença estatística entre os grupos. Conclui-se que a
administração de duas doses de ferro dextrano eleva as concentrações séricas e hepáticas deste mineral, entretanto sem causar danos a este órgão e, aumenta a eritropoiese, enquanto que a administração oral diária de 200mg não tem influência sobre a série vermelha do sangue bem
como sobre níveis séricos e hepáticos deste mineral. Ambos não exercem influência sobre leucócitos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/4047
Date23 July 2010
CreatorsRocha, Ricardo Xavier da
ContributorsCecim, Marcelo da Silva, Corrêa, Marcio Nunes, Ribeiro, Luiz Alberto Oliveira, Lopes, Sonia Teresinha dos Anjos, Wentz, Ilmo
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, UFSM, BR, Medicina Veterinária
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation500500000007, 400, 300, 300, 300, 300, 300, 300, f0d3a044-24c7-4b4f-b66b-416e4680188c, 9874b327-bc10-4ebc-abf0-f07bcf74e075, eb78bb1f-732f-4963-9aa8-31826ee3debf, 96daee0d-0901-422c-b20b-c700e3b2ce49, 5e704272-022e-468c-a355-773b192d9f8c, 9285fcf1-2649-4e41-82c8-a58a75206abf

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