Return to search

Infecção por Cardiovirus (virus da encefalomielite murina de Theiler - TMEV) em colonias convencionais de ratos

Orientador: Maria Silvia Viccari Gatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:33:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Rodrigues_DanieleMasselli_M.pdf: 1852380 bytes, checksum: f83cb847eec2bcf31bf414b3bbf154ba (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: O vírus da encefalomielite murina de Theiler (TMEV) é um patógeno entérico de camundongos, pertencente ao gênero Cardiovirus da família Picornaviridae. O TMEV é um vírus não envelopado, icosaédrico, com 20 - 30 nm e genoma constituído de RNA fita simples com polaridade positiva. Os TMEV têm sido classificados em dois subgrupos, de acordo com sua atividade biológica após inoculação intracerebral. Cepas neurovirulentas (GDVII e FA) induzem uma encefalite aguda e fatal, enquanto aquelas de baixa virulência (TO, WW, DA e BeAn) persistem no sistema nervoso central, induzindo doença crônica, caracterizada por desmielinização. A infecção natural por TMEV tem sido demonstrada em colônias onvencionais de camundongos e, em sua maioria, a infecção é assintomática. Embora o TMEV seja descrito como um patógeno de camundongos, anticorpos para TMEV-GDVII têm sido detectados em soros de ratos provenientes de biotérios que mantêm colônias convencionais. A prevalência da infecção por TMEV-GDVII nestas colônias de ratos é alta, em torno de 54,6%. Assim, este trabalho teve por finalidade demonstrar, por métodos sorológicos e molecular, a infecção natural por TMEV em colônias de ratos. Soros destes animais foram analisados pela reação de imunofluorescência indireta e a presença de anticorpos anti-TMEV-GDVII foi detectada em 86,3% deles. Ao mesmo tempo, pelo teste de soroneutralização, 77,2% destes soros demonstraram anticorpos neutralizantes para TMEV-GDVII. Com o objetivo de isolar o vírus de ratos, sistemas ¿in vitro¿ e ¿in vivo¿ foram utilizados. Nove passagens sucessivas de amostras de suspensão intestinal foram feitas em células BHK-21 e não foi possível demonstrar efeito citopático. Sinais clínicos da infecção por TMEV em camundongos, ou seja, paralisia das patas posteriores e tremores, foram demonstrados em camundongos e ratos neonatos inoculados com suspensão intestinal de ratos soropositivos e com a cepa padrão de TMEV-GDVII. Os resultados da RT-PCR demonstraram a presença de RNA viral em amostras de cérebro de ratos inoculados com a suspensão intestinal, com TMEV-GDVII e nas amostras de fezes de ratos provenientes de diferentes biotérios convencionais. Os resultados demonstram que ratos se infectam naturalmente por TMEV e, embora hajam poucas descrições na literatura da interferência deste vírus em pesquisas biomédicas, a monitoração sanitária para TMEV em biotérios que mantêm colônias de ratos deve ser incluída / Abstract: Theiler¿s murine encephalomyelitis virus (TMEV) is an enteric pathogen of mice and belongs to the Cardiovirus genus in the family Picornaviridae. TMEV is a non-enveloped, icosaedric virus with 20 ¿ 30 nm size and it has an RNAss positive sense genome. TMEV has been divided in two subgroups on the basis of their biological activities after intracerebral inoculation. Neurovirulent strains (GDVII and FA) causes an acute and fatal encephalitis in mice and in contrast, low neurovirulent strains (DA, BeAn 8386, WW and TO) causes a persistent infection in the central nervous system and produce a chronic disease characterized by demyelination. TMEV infection with low neurovirulent strains has been used as an experimental model to help the studies on demyelination process induced by virus infection and to study diseases as Multiple Sclerosis. The natural infection by TMEV has been related in conventional colonies of mice and it¿s frequently asymptomatic. Although TMEV has been described as a pathogen of mice, antibodies against TMEV-GDVII has been detected in serum of rats reared in non-barrier colonies. Facing this, the purpose of the present study was to demonstrate the natural infection of TMEV in rat colonies through serological and molecular methods (RT-PCR). The rat serum were analysed by indirect immunofluorescence assay and antibodies against TMEV-GDVII were detected in 86,3% of the serum analysed. In the neutralization assay, 77,2% of the same serum showed neutralizing antibodies anti TMEVGDVII. To further isolate this rat virus, ¿in vitro¿ and ¿in vivo¿ systems were used. Nine blinded passages of the intestinal suspension were realized in BHK-21 cells, but no citopathic effect was identified. Clinical signs of TMEV infection in mice were characterized by flaccid paralisis of hind legs and tremor when newborn rats and mice were inoculated with intestinal suspension of seropositive rats and with the prototype strain of TMEV-GDVII. The RT-PCR results showed the RNA genome in the brain samples of rats and mice inoculated both with the intestinal suspension and the prototype strain. In the fecal samples, the RNA genome was also detected. In summary, rats can be naturally infected by TMEV and although there are a few examples in the literature of TMEV infection interference with biomedical researches, a health monitoring program for TMEV should be included in the rat colonies / Mestrado / Microbiologia / Genetica e Biologia Molecular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/317119
Date03 August 2018
CreatorsRodrigues, Daniele Masselli, 1972-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Gatti, Maria Silvia Viccari, 1954-, Massironi, Silvia Maria Gomes, Araujo, Paulo Maria Ferreira de, Yano, Tomomasa
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format76 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds