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O enigm?tico problema das gigantes ricas em L?tio e as perspectivas com o sat?lite Kepler

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Previous issue date: 2014-04-24 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Lithium (Li) is a chemical element with atomic number 3 and it is among the lightest
known elements in the universe. In general, the Lithium is found in the nature under
the form of two stable isotopes, the 6Li and 7Li. This last one is the most dominant and
responds for about 93% of the Li found in the Universe. Due to its fragileness this element
is largely used in the astrophysics, especially in what refers to the understanding of the
physical process that has occurred since the Big Bang going through the evolution of the
galaxies and stars. In the primordial nucleosynthesis in the Big Bang moment (BBN),
the theoretical calculation forecasts a Li production along with all the light elements such
as Deuterium and Beryllium. To the Li the BNB theory reviews a primordial abundance
of Log log ǫ(Li) =2.72 dex in a logarithmic scale related to the H. The abundance of Li
found on the poor metal stars, or pop II stars type, is called as being the abundance of
Li primordial and is the measure as being log ǫ(Li) =2.27 dex. In the ISM (Interstellar
medium), that reflects the current value, the abundance of Lithium is log ǫ(Li) = 3.2 dex.
This value has great importance for our comprehension on the chemical evolution of the
galaxy. The process responsible for the increasing of the primordial value present in the
Li is not clearly understood until nowadays. In fact there is a real contribution of Li from
the giant stars of little mass and this contribution needs to be well streamed if we want
to understand our galaxy. The main objection in this logical sequence is the appearing of
some giant stars with little mass of G and K spectral types which atmosphere is highly
enriched with Li. Such elevated values are exactly the opposite of what could happen with
the typical abundance of giant low mass stars, where convective envelops pass through
a mass deepening in which all the Li should be diluted and present abundances around
log ǫ(Li) ∼1.4 dex following the model of stellar evolution. In the Literature three
suggestions are found that try to reconcile the values of the abundance of Li theoretical
and observed in these rich in Li giants, but any of them bring conclusive answers. In the
present work, we propose a qualitative study of the evolutionary state of the rich in Li stars
in the literature along with the recent discovery of the first star rich in Li observed by the Kepler Satellite. The main objective of this work is to promote a solid discussion about
the evolutionary state based on the characteristic obtained from the seismic analysis of
the object observed by Kepler. We used evolutionary traces and simulation done with the
population synthesis code TRILEGAL intending to evaluate as precisely as possible the
evolutionary state of the internal structure of these groups of stars. The results indicate
a very short characteristic time when compared to the evolutionary scale related to the
enrichment of these stars / O L?tio (Li) ? um elemento qu?mico com n??mero at?mico 3 e est? entre os elementos mais leves conhecidos no Universo. De forma geral, o L?tio ? encontrado na natureza sob a forma de dois is?topos est?veis, o 6Li e o 7Li. Este ?ltimo ? o mais dominante e responde por cerca de 93% do Li encontrado no Universo. Devido a sua caracter?stica de fragilidade, esse elemento ? largamente utilizado na astrof?sica, sobretudo no que diz respeito ao entendimento dos processos f?sicos que ocorrem desde o Big Bang, passando pela evolu??o de gal?xias e estrelas. Na nucleoss?ntese primordial no momento do Big Bang (BBN), os c?lculos te?ricos preveem uma produ??o de Li juntamente com outros elementos leves tais como o Deut?rio e o Ber?lio. Para o Li, a teoria do BBN rev? uma abund?ncia primordial de log ǫ(Li) = 2.72 dex, numa escala logar?tmica relativa ao H. A abund?ncia de Li encontrada nas estrelas pobres em metal ou estrelas de Popula??o II, ? assim clamado como sendo a abund?ncia de Li primordial e ? medida como sendo log ǫ(Li) = 2.27 dex. J? no ISM (interestellar medium), que reflete o valor atual, a abund?ncia de L?tio ? de log ǫ(Li) = 3.2 dex. Este valor ? de grande import?ncia para a nossa compreens?o da evolu??o qu?mica da Gal?xia. Os processos respons?veis pelo aumento do valor primordial
para o valor presente do Li n?o s?o claramente compreendidos nos dias de hoje. O fato ? que existe uma contribui??o real de Li provenientes das estrelas gigantes de pouca massa, e esta contribui??o precisa ser bem estimada se quisermos entender a evolu??o qu?mica da nossa Gal?xia. O principal entrave desta sequ?ncia l?gica, ? o aparecimento de algumas estrelas gigantes de baixa massa, de tipos espectrais G e K, cuja atmosfera ? altamente enriquecida com Li. Tais valores elevados s?o exatamente ao contr?rio do que se poderia esperar como abund?ncia t?pica para as estrelas gigantes de baixa massa, onde envelopes convectivos passam por um aprofundamento em massa (dredge-up) nos quais todo o Li deveria ser dilu?do e apresentar abund?ncias em torno de log ǫ(Li) ∼ 1.4 dex, seguindo o modelo padr?o de evolu??o estelar. Na literatura, encontram-se tr?s sugest?es que tentam reconciliar os valores da abund?ncia de Li de forma te?rica e observada nessas gigantes ricas em Li; no entanto, nenhuma dessas traz respostas conclusivas. No presente trabalho, propomos um estudo qualitativo do estado evolutivo das estrelas ricas em Li presentes na literatura. Neste sentido, foi coletado uma amostra de estrelas ricas em Li juntamente com a recente descoberta da primeira estrela rica em Li observada pelo sat?lite Kepler. O objetivo principal deste trabalho ? de promover uma s?lida discuss?o sobre o estado evolutivo baseado nas caracter?sticas obtidas a partir da an?lise s?smica do objeto observado pelo sat?lite Kepler. Utilizamos tra?ados evolutivos e simula??es feitas com o c?digo de s?ntese de popula??o TRILEGAL com o intuito de avaliar t?o preciso quanto poss?vel o estado evolutivo e a estrutura interna deste grupo de estrelas. Os resultados apontam para um tempo caracter?stico muito curto, quando comparado com a escala evolutiva, referente ao enriquecimento destas estrelas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/16652
Date24 April 2014
CreatorsMoura, Bruno Lustosa de
ContributorsCPF:85106038472, http://lattes.cnpq.br/5498036360601584, Castro, Matthieu Sebastien, CPF:01627258418, http://lattes.cnpq.br/3330710354856664, Silva, Jos? Ronaldo Pereira da, CPF:80730752453, http://lattes.cnpq.br/8441491501200508, Nascimento J?nior, Jos? Dias do
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em F?sica, UFRN, BR, F?sica da Mat?ria Condensada; Astrof?sica e Cosmologia; F?sica da Ionosfera
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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