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Avaliação do grau de integração da rede de atenção à saúde da pessoa com hipertensão arterial sistêmica em Aracaju

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Previous issue date: 2012 / Banca examinadora: Profº. Drº. Luis Eugênio Fernandes Portela de Souza (orientador); Profª. Drª. Cristina Maria Meira de Melo - UFBA; Profª. Drª. Carmen Fontes Teixeira - ISC-UFBA. Data de defesa 23 abril de 2012. / A hipertensão arterial é problema de saúde de grande magnitude, tanto para a população, quanto para o sistema de saúde. As redes de atenção à saúde são a melhor forma de enfrentar problemas crônicos como a HAS, pois permitem um seguimento contínuo e pró-ativo dos portadores de condições crônicas em suas necessidades de saúde. Este estudo objetivou avaliar o grau de integração da rede de serviços de saúde no atendimento às pessoas com hipertensão arterial no município de Aracaju, a partir da percepção dos seus gestores e, mais especificamente, estimar o grau de responsabilização sanitária da rede pela população, identificar o papel de atenção primária, descrever os pontos de atenção secundária e terciária, o sistema de apoio da rede, o sistema logístico, o sistema de governança e caracterizar o modelo de atenção à saúde. A estratégia da pesquisa foi o estudo de caso, adotando-se como referencial teórico o modelo de rede de atenção à saúde proposto por Mendes (2009). Foi realizada a coleta de dados através da aplicação de um questionário aos gestores e à equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, coletivamente, por meio da realização de duas oficinas de trabalho. Os resultados apontam que, em uma escala que vai de fragmentada à integrada, passando por incipiente e avançada, a rede de atenção à saúde no atendimento a pessoa com hipertensão opera de forma incipiente. A responsabilização sanitária da rede pela população é assegurada pelo processo de territorialização, sendo toda a população vinculada às equipes de saúde da família e classificada por riscos sociais. Contudo, no que tange aos fatores de riscos específicos e às condições de saúde estabelecidas, quase não se tem informação. A APS é a porta de entrada preferencial dos usuários com HAS no sistema de saúde, embora não cumpra sua função de coordenadora da rede. Há uma insuficiência da oferta de serviços nos níveis de atenção à saúde secundária e terciária para atender com acesso ágil e com efetividade às pessoas com HAS, de modo articulado com a APS. Falta um sistema de informação que possa oferecer informações clínicas, epidemiológicas e gerenciais sobre a HAS para subsidiar a integração e o planejamento das ações de saúde. Há necessidade de aprimoramento da governança de modo a permitir a articulação das relações entre a APS e os pontos de atenção à saúde secundária e terciária, os sistemas de apoio e logístico da rede de atenção à saúde. O modelo de atenção é capaz de articular as subpopulações de risco para a HAS com as intervenções de saúde de maneira incipiente e não conta com um sistema que disponibilize informações, dificultando o atendimento às necessidades dos hipertensos na rede de atenção à saúde segundo os seus riscos, com a distribuição equilibrada da oferta de serviços por todos os pontos de atenção à saúde. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/6867
Date January 2012
CreatorsMachado Neto, Silvana
ContributorsSouza, Luis Eugenio Portela Fernandes de
PublisherDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do título de mestrado.
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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