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A família e o provimento de cuidados à pessoa com transtorno mental no contexto da desinstitucionalização

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Previous issue date: 2009 / Prefeitura da Cidade do Recife / A Reforma Psiquiátrica busca promover um redimensionamento do modelo assistencial
de Saúde Mental, através da desinstitucionalização e da reinserção social da pessoa
com transtorno mental pautada pela tríade da família, do trabalho e da comunidade.Em
consonância com este paradigma, este estudo objetiva conhecer os fatores que
concorrem para obstaculizar e/ou facilitar o provimento de cuidados à pessoa com
transtorno mental na família após longa permanência em hospital psiquiátrico.Os
sujeitos de pesquisa, dois familiares de pessoas com transtorno mental que foram
reintegradas ao convívio familiar após longos anos de internação psiquiátrica, são
residentes no Distrito Sanitário IV, da cidade do Recife.Foi utilizado como técnica de
pesquisa o depoimento pessoal .Os depoimentos foram analisados a partir de três
eixos temáticos: a convivência com o familiar com transtorno mental durante a
internação no hospital psiquiátrico;o processo de desinstitucionalização; e o retorno ao
convívio familiar. No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem
sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento;
no segundo, evidencia-se o momento da transição entre o hospital psiquiátrico e o
retorno ao lar das pessoas com transtorno mental;e o terceiro trata da convivência
familiar, procurando evidenciar questões financeiras e emocionais das famílias com o
retorno ao convívio com a pessoa com transtorno mental.O estudo evidencia que a
reintegração do familiar com transtorno mental foi realizada sem uma adequada
sustentação pela Política de Saúde Mental, sobretudo, porque não foram consideradas
as condições materiais e emocionais das famílias para efetivar essa reintegração.Ao
mesmo tempo em que as famílias apoiam o retorno ao lar dos membros com transtorno
mental, também queixam-se do ônus financeiro e emocional gerado pela volta para
casa da pessoa com transtorno mental.Nas duas famílias da amostra da pesquisa são
as mulheres que vêm sendo mais comprometidas em sua individualidade e autonomia,
quando do exercício da função de cuidar do parente com transtorno mental

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9407
Date31 January 2009
CreatorsTaciana Sarmento Vieira, Galba
ContributorsSalazar Uchôa, Roberta
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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