Universidade Federal do Cearà / A teoria econÃmica e as evidÃncias empÃricas mostram que o capital humano à decisivo para determinar tanto os rendimentos individuais quanto a renda agregada. Como decorrÃncia, o capital humano à determinante do bem-estar individual. Nesse sentido, o presente estudo foge ao comum ao definir capital humano como um vetor de duas variÃveis tidas a priori como endÃgenas â educaÃÃo formal e estado de saÃde do trabalhador â as quais comporÃo um trinÃmio base na determinaÃÃo dos diferenciais de rendimentos individuais, aqui tomados em termos domiciliar per capita. Para atender as hipÃteses teÃricas montou-se, como base metodolÃgica, um modelo de equaÃÃes simultÃneas envolvendo aquelas trÃs variÃveis endÃgenas, tendo como mÃtodo de escolha para estimaÃÃo os mÃnimos quadrados em trÃs estÃgios. Para a verificaÃÃo empÃrica foram utilizados os microdados da Pesquisa sobre PadrÃo de Vida (PPV) do IBGE, para o perÃodo 1996-1997, comparando-se as regiÃes Nordeste e Sudeste. Das estimaÃÃes, comprovou-se a simultaneidade da hipÃtese teÃrica de endogeneidade envolvendo as duas variÃveis de capital humano e rendimentos. As duas componentes de capital humano contribuem, sobremaneira, para explicar o diferencial de rendimentos dos indivÃduos em favor da regiÃo Sudeste. Os resultados mostram que a condiÃÃo de saÃde dos indivÃduos pode ser explicada em atà 11% pelo seu nÃvel educacional, enquanto que indivÃduos que possuem uma condiÃÃo de saÃde entre regular a excelente chegam a possuir um nÃvel educacional atà 4,32% maior que a mÃdia. Jà os indivÃduos com a renda domiciliar per capita mÃnima tendem a possuir um nÃvel educacional 9,61% a menos que a mÃdia, em situaÃÃo contraria os que possuem o valor mÃximo da renda domiciliar per capita chagam a possuir 54,58% a mais que a mÃdia educacional dos indivÃduos. Outro resultado importante mostra que sob as mesmas condiÃÃes indivÃduos residentes na regiÃo Nordeste tendem a ganhar 28,03% a menos que os residentes na regiÃo Sudeste. Corroborando com a literatura jà existente o estudo trÃs tambÃm resultados inerentes aos atributos individuais que geram discriminaÃÃo no mercado de trabalho, onde se constata que sob as mesmas condiÃÃes: as mulheres tendem a ganhar em torno de 7,81% a menos que os homens e indivÃduos nÃo-brancos chegam a contribuir para a renda do domicÃlio com 9,24% a menos que os brancos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:1586 |
Date | 16 March 2006 |
Creators | Josà AnÃzio Rocha de AraÃjo |
Contributors | Ronaldo de Albuquerque e Arraes, SebastiÃo Carneiro de Almeida, Paulo de Melo Jorge Neto |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Economia - CAEN, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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