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Educa??o vem de casa (?): Um ensaio sobre rela??es raciais, fam?lia e educa??o / Does education come from home: an essay on racial relations, family and education

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Previous issue date: 2017-02-14 / The research project does education come from home: an essay on racial relations, family and education is an attempt to think about the education of racial-ethnic relations based on day to day learning processes. The choice to do so comes from a variety of factors, among them, an siemeling common episode told in a meeting of the Laboratory of Studies and Multimedia Primes (LEAM).The story, that I have told before many times, in other places, to other people, became, in that moment, a turning point in this work: the discovery of an old family photograph, long forgotten, brought with it many other stories of silencing and denying racism that ended up throwing me out of it?s framing. The objective of this study is to think about how we form ourselves - in racial relations - among family practices and discourses (that feed and are also fed by other educational agencies) that seem to transcend personal context and a supposed common sense. To what measure family stories offer elements to think about the society we live in? In their daily lives, what do families teach us and what do we learn about ourselves and others? If we consider education as broader social process, what would be the relation between the learning of prejudice, discriminating behaviour and the education that is received at home? With the help of the ?Wastage Catcher?, a character borrowed from the poems of Manuel de Barros (2010), I started a searching, in the narratives about the lives and formation of students of Pedagogy in the Multidisciplinary Institute of Rural University of Rio de Janeiro (IM/UFRRJ), small wastefulness that could offer elements do understand how family relations impact the way we view social relations in society, and, therefore, support our work as teachers. This work converses with the studies of daily life (CERTEAU, 1994; FERRA?O, 2002, ALVES, 2001) and with the idea of biographemes (COSTA, 2010; MACHADO; ALMEIDA, 2016) as a way to think, based on experience, the marks of coloniality (QUIJANO, 2005) in the lives of people, preparing other ways to face some challenges in education about racial-ethnic relations. (GOMES, 1996; 2005). / A pesquisa Educa??o vem de casa (?): um ensaio sobre rela??es raciais, fam?lia e educa??o representa uma tentativa de pensar a educa??o das rela??es ?tnico-raciais a partir dos processos educativos cotidianos. Essa escolha se deu por v?rios fatores, dentre eles, a emerg?ncia de um epis?dio aparentemente comum, narrado em um dos encontros do Laborat?rio de estudos e aprontos multim?dia (Leam). Uma hist?ria que eu j? havia narrado outras vezes, em outros espa?os, para outras pessoas, mas que naquele momento fez surgir o ponto de virada deste trabalho: a apari??o de uma fotografia de fam?lia h? muito tempo esquecida que arrastou com ela outras tantas hist?rias de silenciamento e nega??o do racismo que acabaram me lan?ando para fora do seu enquadramento original. O objetivo deste estudo ? refletir sobre como vamos nos formando ? para as rela??es raciais ? em meio a pr?ticas e discursos familiares (que tamb?m alimentam e s?o alimentados por outras ag?ncias educativas) que parecem transcender os contextos particulares e de um suposto senso comum. Em que medida as hist?rias de fam?lia oferecem elementos para pensarmos a sociedade em que vivemos? No cotidiano das fam?lias, o que nos ensinam e o que aprendemos sobre n?s mesmos e sobre os outros? Se encaramos a educa??o enquanto um processo social mais amplo, qual seria a rela??o entre a aprendizagem de preconceitos, atitudes discriminat?rias e a educa??o que vem de casa? Com a ajuda do ?Apanhador de desperd?cios?, personagem que tomei de empr?stimo na poesia de Manoel de Barros (2010), fui buscar nas narrativas de vida e forma??o de estudantes do curso de Pedagogia do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (IM/UFRRJ) pequenos desperd?cios que pudessem oferecer elementos para entender como as rela??es familiares impactam na forma como encaramos as rela??es raciais na sociedade e, consequentemente, apoiam a nossa atua??o como professores(as). Este trabalho dialoga com os estudos do cotidiano (CERTEAU, 1994; FERRA?O, 2002, ALVES, 2001) e com a ideia de biografema (COSTA, 2010; MACHADO; ALMEIDA, 2016) enquanto possibilidade de pensar desde a experi?ncia (BENJAMIN, 1994; LARROSA, 2015) as marcas da colonialidade (QUIJANO, 2005) na vida dos sujeitos, ensaiando outras maneiras de enfrentar alguns desafios da educa??o para as rela??es ?tnico-raciais (GOMES, 1996; 2005).

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Date14 February 2017
CreatorsSILVA, C?ntia Mariane
ContributorsPereira, Jos? Valter, Pereira, Jos? Valter, Oliveira, Luiz Fernandes de, Ribetto, Anelice Astrid
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o, Contextos Contempor?neos e Demandas Populares, UFRRJ, Brasil, Instituto Multidisciplinar de Nova Igua?u|Instituto de Educa??o
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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