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Mãe-bebê de risco : os desafios da interação inicial no contexto de internação hospitalar

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Previous issue date: 2016-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Mother's affective bond with the baby is stablished from the first diade interactions as well as the quality of this relationship, which can be observed in several situations, from breastfeeding to playing. The puerperium, a period initiated soon after the baby bearing, may be a period tending to crisis, mainly when bearing a baby needing health care, what can cause some damage in this initial relationship. After the baby bearing this interaction may weaken when the mother bears a a premature baby, who needs to remain in the hospital environment. The knowledge about mother-baby interactions in the initial developing phases contributes to understand the human development process. The research intends to understand and characterize the interactional processes of risking mother-baby diade in the context of the hospitalization on the first days of life; characterize maternal behaviors present in the motherinfant
interaction in hospital care and free interaction situations; identify and describe the factors that can interfere with the establishment of the initial interaction during the baby's hospital stay. This is a study qualitative, exploratory and descriptive approach. Semi-structures interview, field dairy and observation have been used as investigation techniques and data selection, in situations observed when feeding, bathing, diaper changing and free interacting. This study was conducted in two maternity, nursery and rooming-in, located in the state of São Paulo. The sample was composed of five babies, of both sexes, born between 34 and 37 weeks gestational age and their first-time mothers. The data analyses has been quanti-qualitative, by describing the mothers' behaviors, their occurence, and thematic content analysis as well. The data analysis allows the identification of seven categories: Event, pregnancy and childbirth: sensations, feelings and experienced changes; physical and behavioral characteristics of the
baby; mother-infant initial interaction; hospital and staff: facilities and interference in the interaction; difficulties mothers; emotional support; concerns and expectations. The results show the complexity of maternal experience in hospital context of premature child, permeated by fear, insecurity and doubts arising from the baby's fragility. It was identified facilitating factors such as the presence of family members in the hospital, and complicating factors, such as performing breastfeeding and actively participate in the care of the baby. The bath was touted as the hardest care to be carried out, related to the newborn fragility and the mother of inexperience. It is concluded that the mothers have expected behaviors with their babies in the initial interaction, still in the hospital environment. In some contexts as well as in hospitalization the service dynamisc/routine and the professional attitudes/postures generate
stress. New researches are supposed to be performed in order to spread the comprehension about caring actions which should be humanized and implemented to grant the positive future development of the mother-baby diade. / O vínculo afetivo da mãe com o bebê é estabelecido a partir das primeiras interações da díade e a qualidade dessa relação pode ser observada nas diversas situações, desde o amamentar até o brincar. O puerpério, período que se inicia logo após o nascimento do bebê, pode ser um período propenso às crises, principalmente, quando nasce uma criança que necessita de
cuidados de saúde, podendo causar prejuízos nessa relação inicial. Após o nascimento do bebê, essa interação pode fragilizar-se quando a mãe gera um filho prematuro que necessita permanecer no ambiente hospitalar. O conhecimento acerca das interações mãe-bebê em fases iniciais do desenvolvimento contribui para entender o processo de desenvolvimento humano. O estudo teve como objetivo geral compreender os processos interacionais presentes na díade
mãe-bebê de risco no contexto de internação hospitalar nos primeiros dias de vida e como objetivos específicos caracterizar os comportamentos maternos presentes na interação mãe-bebê internado em situações de cuidado e de interação livre, identificando e descrevendo os fatores que podem interferir no estabelecimento da interação inicial durante o período de
internação do bebê. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo que utilizou ficha de identificação, entrevista semiestruturada, observação direta e indireta e diário de campo para a coleta de dados. Este estudo foi desenvolvido em duas maternidades, em berçário e alojamento conjunto, localizados no interior do Estado de São Paulo. A amostra foi composta por cinco bebês, de ambos os sexos, nascidos entre 34 e 37 semanas de idade gestacional e suas respectivas mães primíparas que foram focalizadas em situações de amamentação, banho, troca de fralda e interação livre. Os dados foram analisados de forma quanti-qualitativa com a descrição dos comportamentos das mães, sua ocorrência e registro das falas das entrevistadas por meio da análise de conteúdo temática. A análise dos dados permitiu a identificação de sete categorias, sendo: i) evento, gestação e parto: sensações, sentimentos e mudanças vivenciadas; ii) características físicas e comportamentais do bebê; iii) interação inicial mãe-bebê; iv) ambiente hospitalar e equipe: facilidades e interferências na interação; v) dificuldades das mães; vi) apoio emocional e vii) preocupações e expectativas. Os resultados apontaram a complexidade da vivência materna no contexto de internação hospitalar do filho prematuro permeada por medo, insegurança e dúvidas decorrentes da fragilidade do bebê. Identificaram-se fatores facilitadores, como a presença de familiares no ambiente hospitalar e fatores dificultadores, como realizar o aleitamento materno e participar ativamente dos cuidados ao bebê. O banho foi apontado como o cuidado mais difícil de ser realizado, relacionado à fragilidade do recém-nascido e à inexperiência da mãe. Concluiu-se que a mãe emite comportamentos esperados na interação inicial com seu bebê ainda que em ambiente hospitalar. Em alguns contextos e situações da internação a dinâmica/rotina do serviço e atitude/posturas profissionais geram tensões. Considera-se necessário que os profissionais de saúde reflitam sobre a reorganização da prática na rotina hospitalar neste período pós-parto, preconizando ações que favoreçam o contato precoce. Percebe-se que o contato com os familiares e relação com a equipe possibilitam à puérpera uma postura ativa e confiante na relação com o filho no contexto de prematuridade. Novos estudos devem ser realizados para ampliar a compreensão acerca das ações de cuidado que devem ser humanizadas e implementadas para garantir o desenvolvimento futuro positivo da díade mãe-bebê.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7939
Date22 February 2016
CreatorsMenegat, Danusa
ContributorsJoaquim, Regina Helena Vitale Torkomian
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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