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Rede social da mulher no contexto do aleitamento materno

Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T14:57:10Z
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Previous issue date: 2012-12-27 / A amamentação é uma prática que envolve tanto os aspectos biológicos como questões
socioculturais da mulher. Assim ela precisa das pessoas de sua rede social que pode servir de
incentivo ou desestímulo. Desse modo, esse estudo teve como objetivo avaliar as práticas da
rede social primária e secundária da mulher na determinação da duração do aleitamento
materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa objetivou identificar as ações
desenvolvidas pelos atores da rede social da mulher na amamentação. A amostra foi
constituída por 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2002 e 2011,
disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS, os quais
evidenciaram que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a
presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações e o
acolhimento dos profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da
amamentação. Outros atores que poderão fazer parte desta rede não foram citados nos estudos
selecionados, como a família extensiva. O artigo original objetivou avaliar a associação entre
as práticas da rede social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da
Teoria de Rede de Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em
Recife-PE. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do
aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores
socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária
e secundária (apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e auto-apoio), utilizando
a regressão de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou a mulher foi a
rede primária (p >0,001), a qual apresentou laços fortes e de proximidade, principalmente
com sua mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%). A rede social secundária, ao contrário,
demonstrou ter laços fracos e estar distante da mulher. Ter amamentado filhos anteriores
(p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram estatisticamente significantes para o
aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi associado ao desmame precoce
(p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo, não foram determinantes para o
aleitamento materno exclusivo. Por isso, a educação em saúde é necessária para que haja a
contextualização, o diálogo, a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando que todos os atores das redes sejam coparticipantes da amamentação e, assim,
compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento materno, transformando os
paradigmas existentes. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver todos os
membros da rede social primária e secundária, em especial o enfermeiro, para no cuidado de
mulheres durante o processo da amamentação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10733
Date27 December 2012
CreatorsMonte, Giselle Carlos Santos Brandão
ContributorsPontes, Cleide Maria, Leal, Luciana Pedrosa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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