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Análise paleopedológica da formação Resende nas bacias de Resende e Volta Redonda e suas implicações paleodeposicionais

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diss_lucas_garcindo.pdf: 15852372 bytes, checksum: c8ff66683a934243553ccc06ceaee00b (MD5) / A Formação Resende (Paleógeno) é a unidade estratig
ráfica que constitui o principal preenchimento sedi
mentar
das bacias de Resende e Volta Redonda no segmento c
entral do Rift Continental do Sudeste do Brasil,
tipicamente caracterizada por uma sucessão de arcós
ios, siltitos e argilitos esverdeados, semiconsolid
ados. Os
arenitos são maciços ou estratificados, ocasionalme
nte conglomeráticos, com quantidades variáveis de m
atriz
lamosa. Os pelitos apresentam intensidade variável
de icnofósseis de fauna e raízes, que produzem padr
ões
mosqueados e variegados. Tais depósitos são interpr
etados como fluviais, associados a canais e planíci
e de
inundação. Na literatura, citações sobre pedofácies
na Formação Resende referem-se à presença de calcr
etes,
também atribuídos por alguns autores a processos fr
eáticos. O objetivo do presente estudo é apresentar
a
caraterização de pedofácies descritas em aflorament
os da Formação Resende, discutindo possíveis contro
les
autocíclicos e alocíclicos na sua gênese. A metodol
ogia adotada incluiu: levantamento de perfis faciol
ógicos na
escala 1:20; interpretação da arquitetura deposicio
nal em fotomosaicos; análise granulométrica de 52 a
mostras;
análise de mineralogia de argilas de 17 amostras; a
nálise micromorfológica de 17 amostras indeformadas
. As
principais fácies sedimentares descritas correspond
em a: i) arcósios com laminação horizontal incipien
te, em
camadas tabulares ou lenticulares, interpretados co
mo fluxos trativos não confinados, associados a
extravasamentos dos canais de arrombamento; ii) are
nitos arcosianos finos, maciços, tabulares; iii) la
mitos
maciços bioturbados; vi) argilitos. Foram reconheci
das duas pedofácies: a pedofácies I é caracterizada
por cor de
fundo cinza, com mosqueado alaranjado (goethita), e
strutura em blocos angulares, variado grau de biotu
rbação,
presença de superfícies de fricção e apresenta text
ura predominantemente síltica a arenosa fina; a ped
ofácies II
caracteriza-se por cor de fundo bruno-avermelhado,
com halos de depleção cinza e bordas avermelhadas
(hematita), estrutura em blocos angulares a grumoso
s, elevado grau de bioturbação, abundantes superfíc
ies de
fricção, freqüentes nódulos férricos, rizoconcreçõe
s de manganês e textura lamosa. Ambas as pedofácies
apresentam geometria tabular, e contatos abruptos n
o topo e graduais na base. Evidências micromorfológ
icas
apontam para a formação destas pedofácies em segmen
tos intermediários e distais de planícies de inunda
ção,
sazonalmente saturados por água subterrânea ou reco
bertos por fluxos aquosos. As feições de mosqueado
e
variegado são atribuídas à alteração subaérea do se
dimento aluvial sob diferentes regimes hidrológicos
,
denominando-se pseudogleização ou gleização por águ
a superficial, e gleização por água subterrânea. A
pedofácies I é interpretada como antigos gleissolos
empilhados, sob controle autocíclico, desenvolvido
s em
planícies de inundação. A pedofácies II é interpret
ada como paleossolos vérticos desenvolvidos em
paleoterraços, livres da sedimentação constante das
planícies de inundação, sendo formada a partir de
fatores
alocíclicos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1190
Date January 2014
CreatorsGARCINDO, Lucas Balsini
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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