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Previous issue date: 2014 / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O sistema estuarino Amazônico é influenciado pelo regime de maré e pelas variações da descarga fluvial que modificam o regime das correntes e contribuem com aportes de material particulado em suspensão (MPS) acarretando diversas modificações morfológicas ao longo do
rio. A quantificação desses parâmetros fornece um entendimento sobre as taxas de exportação e importação de materiais ou volume e suas implicações na geomorfologia estuarina. O objetivo desse estudo é avaliar a hidrodinâmica, o transporte de volume e de MPS em
diferentes períodos nos rios Jacaré Grande, Pará e foz do Tocantins. Coletaram-se dados de velocidade e direção da corrente, maré, turbidez, transporte de volume e MPS, ao longo de um ciclo de maré no período seco (2012) e chuvoso (2013). O rio Pará exportou volume, nos dois períodos. O rio Tocantins importou no período seco e exportou no período chuvoso. O rio Jacaré Grande influenciado pelo rio Amazonas, importou no período chuvoso e exportou no período seco. A análise dos métodos de transporte de volume mostrou uma tendência de exportação em direção ao rio Amazonas e a baía do Marajó no período seco e para baía do Marajó no período chuvoso. Os valores de MPS no período chuvoso foram maiores, sendo decrescente do rio Jacaré Grande até o rio Tocantins, respectivamente período seco e chuvoso. A turbidez seguiu a mesma tendência de MPS com a maré, tendo os valores máximos durante
a enchente. Os métodos de transporte de MPS, mostrou valores similares e que obedecia a mesma direção. O rio Jacaré Grande atuou como exportador no período seco e importador no
período chuvoso, o rio Pará como exportador nos dois períodos e o rio Tocantins como
importador no período seco e exportador no período chuvoso. O sistema formado pelos três
rios mostrou a mesma tendência de exportação nos dois períodos, tendo no período seco duas
rotas de exportação, o rio Amazonas e a baía do Marajó, e no período chuvoso uma rota de
exportação, a baía do Marajó. Anualmente o sistema exporta entre 5 a 7,2 milhões de
toneladas, sendo que possivelmente a baía do Marajó recebe entre 3,7 a 5,8 milhões de
toneladas, podendo o volume transportado para a região oceânica ser bem maior.Os fluxos de
MPS associado à variabilidade das condicionantes ambientais modelam a região estuarina,
como na foz do rio Tocantins e na Baía do Guajará, sendo preciso um monitoramento
continuo devido a possíveis acidentes náuticos ou a derramamentos de óleo ou qualquer
contaminante na região que acarrete danos ao meio. / The Amazon estuary is influenced by the tide and river discharge systems variations that
modify the currents and contribute with inputs of suspended particulate matter (SPM)
resulting in morphological changes along the river. The quantification of these parameters
provides an understanding of the rates of export and import of materials or volume and its
implications in the estuarine geomorphology. The aim of this study is to evaluate the
hydrodynamic, volume transport and SPM in different periods in Jacaré Grande, Pará and
Tocantins rivers. Speed and current direction, tide, turbidity, volume transport and SPM data
were collected over a tide cycle in the dry (2012) and rainy (2013) periods. The Pará river the
exported volume in both periods, while the Tocantins river imported during the dry period
and the exported in the rainy period. The Jacaré Grande river, influenced by the Amazon
river, imported in the rainy season and exported in the dry period. The analysis of the volume
transport methods showed a trend of export toward Amazon river and Marajó Bay in the dry
season and only toward the Marajó Bay during the rainy season. SPM values were higher in
the rainy season and descending from Jacaré Grande river to the Tocantins river in dry and
rainy season, respectively. Turbidity followed the same trend of SPM with tide, with
maximum values during the flood. SPM transportation methods showed similar values and
the same direction. The Jacaré Grande river served as an exporter during the dry period and as
an exporter in the dry period, the Para river as an exporter in both periods and the Tocantins
river in the dry season as an importer and as an exporter during the rainy season. The system
formed by the three rivers showed the same trend of export in both periods, with two
exportation routes in the dry season (Amazon river and Marajó Bay), and only one
exportation route in the rainy period (Marajó Bay). Annually the system exports between 5
and 7.2 million tons and possibly the Marajó Bay receives 3.7 to 5.8 million tons. The volume
transported to the ocean can be much higher. SPM flows, associated with the variability of
environmental conditions, molds the estuary, as seen in the mouth of the Tocantins river and
Guajará Bay. Thus, it important a continuous monitoring due to the potential boating
accidents, oil spills or any contamination in the region that can result in damage the
enviroment.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/6378 |
Date | 19 March 2014 |
Creators | COSTA, Maurício da Silva da |
Contributors | SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins e, ROLLNIC, Marcelo |
Publisher | Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, UFPA, Brasil, Instituto de Geociências |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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