Problems about greenhouse gas emissions attributed to cattle production and improvements in the productivity of these animals has been growing and becoming increasingly important. Cattle releases methane as part of their digestive process, and this represents loss of energy for the animal. The decomposition of feces releases methane and it can be recovered by digester and transformed into different types of energy. Thus, aiming to quantify the potential production of enteric methane and anaerobic fecal decomposition, as well as to evaluate ruminal and behavioral parameters of cattle fed with cottonseed and vitamin E. Six cannulated cows (864±16 kg) were distributed in a replicate 3x3 Latin square. Treatments were: 1) control diet; 2) CS: basal diet plus 30% cottonseed and 3) CSVitE: basal diet plus 30% of cottonseed plus 500 UI of vitamin E. Results were compared through orthogonal contrast and values were considered significant when P0,05. No differences were observed for dry matter intake (DMI), as well as digestibility of DM and neutral detergent fiber (NDF). Animals supplemented with cottonseed spent more time eating and ruminating and less time in idles. Reduction in the concentration and production of acetate, butyrate and the acetate: propionate ratio was observed in animals fed cottonseed compared to the control. Enteric methane mitigation was observed for the cottonseed treatments compared to the control. Changes in the substrates characteristics used to load the digesters were observed. However, no differences were verified for the total biogas production, methane yield and capacity to recover the energy of the feces in the form of methane. Inclusion of 30% cottonseed can be used as a strategy to mitigate enteric methane, without causing losses in the DMI, nutrients digestibility and anaerobic digestion of feces. In addition, it promoted favorable changes in the ingestive behavior, ruminal fermentation products, as well as in the energy partition of the gastrointestinal tract. Vitamin E when is used as antioxidant had not effect on ruminal fermentation, feeding behavior and feces anaerobic digestion, thus the inclusion is not advised due absence of positive results. / A problemática das emissões de gases de efeito estufa atribuída à produção de bovinos e melhorias na produtividade desses animais vem crescendo e se tornando cada vez mais importante. Bovinos emitem metano como parte do seu processo digestivo, e isto representa perda de energia para o animal. A decomposição das fezes gera metano, este pode ser recuperado por biodigestores e transformado em diferentes tipos de energia. Assim, objetivou-se quantificar o potencial de produção do metano entérico e da decomposição anaeróbia das fezes, bem como avaliar parâmetros ruminais e comportamentais de bovinos alimentados com caroço de algodão e vitamina E. Foram utilizadas seis vacas fistuladas não gestantes e não lactantes (876 kg±16). Os tratamentos foram: 1) Controle: dieta basal; 2) CA: dieta basal mais 30% de caroço de algodão; 3) CAVitE: dieta basal mais 30% de caroço de algodão mais 500 UI vitamina E. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino. Os resultados foram comparados por contrastes ortogonais e foram considerados significantes valores de P0,05. Não foram verificadas diferenças para o consumo de matéria seca (MS), bem como digestibilidade da MS e da fibra em detergente neutro (FDN). Os animais suplementados com caroço de algodão passaram maior tempo comendo e ruminando e menor tempo em ócio. Houve redução na concentração e produção de acetato, butirato e da relação acetato:propionato dos animais que receberam caroço de algodão comparado ao controle. A inclusão do caroço de algodão provocou mitigação das emissões de metano entérico. Houve alteração nas características dos substratos utilizados para abastecer os biodigestores. No entanto, não foram verificadas diferenças para a produção total de biogás, rendimento de metano e capacidade dos biodigestores em recuperar a energia das fezes na forma de metano. A inclusão de 30% caroço de algodão pode ser utilizada como estratégia para mitigar metano entérico, sem causar perdas no consumo, digestibilidade dos alimentos e na biodigestão anaeróbia das fezes. Além disso, sua inclusão promoveu alterações favoráveis no comportamento ingestivo, nos produtos da fermentação ruminal, bem como na partição de energia do trato gastrointestinal. A vitamina E quando utilizada como antioxidante não possui efeitos sobre a fermentação ruminal, comportamento ingestivo e biodigestão anaeróbia das fezes, assim sua inclusão não é indicada devido a ausência de resultados favoráveis a sua utilização.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-02052017-125157 |
Date | 10 March 2017 |
Creators | Ricardo Galbiatti Sandoval Nogueira |
Contributors | Paulo Henrique Mazza Rodrigues, Jorge de Lucas Junior, Sérgio Raposo de Medeiros, Angélica Simone Cravo Pereira, Arlindo Saran Netto |
Publisher | Universidade de São Paulo, Nutrição Animal, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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