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Previous issue date: 2013-04-05 / A produção de uvas vem ganhando, cada vez mais, destaque na economia do Brasil. O nordeste brasileiro é responsável pela produção das melhores uvas finas de mesa do Brasil, inclusive com qualidade que possibilita a exportação para vários países do mundo. Portanto, não é uma novidade o cultivo da uva em regiões quentes, o que não existia ainda, eram pesquisas com a uva no norte capixaba. A videira Vitis Vinifera L. cv. Rubi é uma das uvas de mesa mais importantes no Brasil. Para o seu cultivo, temos o sistema de poda verde (desponte) que é realizada em videiras com o objetivo de equilibrar o desenvolvimento vegetativo e a produção, visando à alta produtividade e à melhoria da qualidade da uva. Devido à falta de parâmetros científicos em relação à uva cv. Rubi no estado do Espírito Santo, o experimento teve como objetivo avaliar o número ideal de folhas que deve ser deixado nos ramos para se obter melhor produtividade e qualidade de frutos para as condições encontradas na região. O experimento foi conduzido no Sítio São Lázaro, bairro Córrego do Ribeirão, município de São Mateus ES, no período de fevereiro de 2011 a agosto de 2012, com a videira cv. Rubi. O delineamento foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os tratamentos foram compostos de 15,20, 25, 30 folhas seguidas e 22 folhas alternadas, sendo que os ramos foram cortados a partir da última folha contada de cada tratamento. Foram avaliados 5 cachos por repetição, sendo que foi estabelecido um total de 50 bagas por cacho para uniformizá-los. As variáveis avaliadas nos tratamentos foram as características física e química dos cachos e da uva, características fisiológicas da folha e a média de crescimentos dos ramos. Depois de colhidos, os cachos e as folhas foram levados ao laboratório de Fitotecnia do Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES para realização das análises. Após os resultados das análises, verificou-se que o número de folhas deixados através da poda verde (desponte) não influenciou a massa média dos cachos, porém, influenciou no número médio de cachos produzidos por planta, e no comprimento dos cachos, ou seja, influenciando diretamente na produtividade. O diâmetro da baga, o número de sementes por baga e a porcentagem não foram influenciados pelos tratamentos (número de folhas). As características químicas das bagas não foram influenciadas pelos tratamentos. O tratamento com 15 folhas proporcionou aumento na área foliar e também no teor de clorofila a, clorofila b e clorofila total. O crescimento dos ramos não foi influenciado pelos tratamentos, porém, os ramos que apresentavam cachos mostraram maior crescimento e consequentemente maior formação de novas folhas. Com isso, conclui-se que o desponte não influencia na qualidade dos frutos, mas sim na produtividade da videira cv. Rubi, em que 25 folhas obteve a maior produtividade comparado com os demais tratamentos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5203 |
Date | 05 April 2013 |
Creators | ZANOTTI, L. C. M. |
Contributors | FERNANDES, A. A., ALEXANDRE, R. S., SCHMILDT, O., CZEPAK, M. P., SCHMILDT, E. R. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Agricultura Tropical, Programa de Pós Graduação em Agricultura Tropical, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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