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Regeneração axonal atraves de autotransplante de retalho de musculo esqueletico obtido a partir de injeção de anestesico local

Orientadores: Humberto Santo Neto, Maria Julia Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-21T20:49:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da regeneração axonal através de retalho de lâmina basal muscular obtido por injeção intramuscular de um anestésico local. O quadro regenerativo nessa situação foi comparado à regeneração axonal em autoenxerto de nervo. Um grupo de animais teve o músculo sóleo direito exposto, recebendo injeção de 0,1 ml de cloridrato de lidocaína a 2%. Após 24 horas, o ventre muscular do sóleo foi retirado, sofrendo uma fina dissecção para, a confecção de um retalho de 5 mm de comprimento e espessura semelhante à do nervo ciático. Em seguida, o nervo ciático esquerdo foi seccionado e o retalho muscular implantado na fenda entre os dois cotos do nervo, com sutura epineural. Outro grupo de animais teve o nervo ciático esquerdo exposto, seccionando-se um fragmento de 5 mm, que sofreu inversão de 180 'GRAUS' e foi imediatamente fixado aos cotos com sutura epineural. O grupo controle consistiu de nervos ciáticos de animais normais. Após 50 dias de sobrevida, o nervo ciático esquerdo foi exposto, fixado "in situ" e dividido em 3 porções: coto proximal, coto distal e região do enxerto, os quais foram processados para microscopia eletrônica. Em seguida, procedeu-se a análise qualitativa e quantitativa dos axônios regenerados nos dois grupos experimentais (autotransplante de músculo e autotransplante de nervo), bem como no grupo controle. Nossos resultados mostraram que em todos os animais houve recolonização do coto dista!. A análise qualitativa mostrou não haver diferenças entre os axônios dos dois grupos no que diz respeito ao aspecto ultraestrutural, incluindo distribuição de microtúbulos, neurofilamentos, bainha de mielina, células de Schwann, etc. Na região do enxerto, nos dois grupos, a distribuição dos axônios era característica, formando minifascículos. Os axônios eram aparentemente menores em diâmetro e espessura de bainha de mielina, quando comparados ao coto proximal e controle. No coto distal observou-se a reorganização em fascículos, com axônios ainda aparentemente, menores em diâmetro e espessura de bainha de mielina. A análise quantitativa mostrou que, no grupo de enxerto de músculo, o número de axônios no coto distal (13792,57 '+ ou -' 1145,10) foi maior, mas não estatisticamente significativo em relação àquele do enxerto de nervo (13592,43 '+ ou -' 1420,04). Concluiu-se que a regeneração axonal através de autoenxerto de lâmina basal de músculo esquelético obtido com injeção de anestésico local foi da mesma ordem daquela verificada em autoenxerto de nervo / Abstract: The aim of the present investigation was to study the efficacy ofaxonal regeneration after sciatic nerve cut and repair by muscle basal lamina autografts. It was done in comparison with axonal regeneration through nerve autograft. In one group of animals, muscle basal lamina autograft was obtained by injecting soleus muscle of adult ice with 2% lidocaine hydrochloride. Twenty four hours later a fragment of the injected muscle was dissected out and trimmed in order to get a graft big enough to fil! a gap of 5 mm. The left sciatic nerve was then cut and repaired with the graft held by epineural sutures at the proximal and distal nerve stumps. In another group, a fragment of 5 mm was dissected out from the left sciatic nerve and replaced at the same site by epineural sutures. Fifty days after surgery, animals from both groups (nerve autograft and muscle basal lamina autograft) were sacrificed and three fragments of the left sciatic nerve (distal and proximal to the grafted site and the grafted site itself) were processed for electron-microscopy. Ultrastructural analysis showed that there were no differences between regenerated axons in muscle autograft and nerve autograft. Also the overall arrangement of the axons at the graft site was in accordance with that described in the literature. Quantitative results show that in both cases axons crossed the graft site and reached distal stump. We noticed that there are no significant differences on the axonal regeneration between nerve autograft and muscle basal lamina autograft. On the nerve autograft we observed 13.592 '+ ou -' 1420) myelinated regenerated axons on the distal stump, and on the muscle basal lamina autograft 13.792 '+ ou -' 1145). These differences were not statistically significant. We conclude that muscle basal lamina grafts offer conditions that allow axonal regeneration in a very similar way to that observed with a regular nerve autograft / Mestrado / Mestre em Biologia e Patologia Buco-Dental

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/289231
Date13 December 1996
CreatorsTeodori, Rosana Macher
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Santo Neto, Humberto, 1953-, Marques, Maria Julia, 1961-, Bérzin, Fausto, Somazz, Marco Cesar
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Programa de Pós-Graduação em Biologia e Patologia Buco-Dental
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format92f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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