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Valor percebido e o comportamento do consumidor de supermercado: um estudo exploratório em uma média cidade brasileira

Made available in DSpace on 2010-04-20T20:08:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 1999-03-15T00:00:00Z / This study has been involved with the development of a model for evaluating supermarket value, under the consumer's perspedive. The value concept used in this work originates from the ideathat a behavior should only be carried on if the resulting gain is superior to the pain related to the obtaining of that gain. In Marketing, this means that the consumption of a certain merchandise or service demands a certain amount of sacrifice from the individual (perceived sacrifice) to enjoy the associated benefits (perceived quality). In other words, the consumer needs to take into consideration a series of fadors in a situation of evaluation and choice. For such, in two occasions female supermarket customers of social classes A and B in the City of Campo Grande, Brazil, were consulted, being that one of them was qualitative (n = 25) and another one was quantitative (n = 200). The results indicate that perceived value (PV) is a linear fundion of perceived quality (PQ), but not of perceived sacrifice (PS). Therefore, two of the four hypotheses of the study were not confirmed. About three fourths of the women prefer to go on a main shopping tríp once a month and several smaller ones, in fad this behavior is more evident in the higher age group. For half the interviewees, shopping is more pleasant than work. Most of the women who do not work out like shopping, unlike the women who work out who consider it an obligation. Last, the women who don't work out, the older ones and those who like shopping are the ones who value their supermarket mosto The study also allowed for the verification of the determining charaderistics of the supermarket which the customer takes into consideration. The most valued attributes for the interviewees were replacement of damaged or overdue products and the cleanliness of the store. However, they used exhibition and organization of the products, cleanliness of the store and quality of the produce to perceive value. The results of the hypotheses tests seem to indicate that the use of variables of low perception levei (quality and cost attributes) are not necessary to measuresupermarket PV. The three attributes which remained in the model to explain the PV, through PQ (cleanliness of the store, exhibition and organization of the products and quality of the produce), are moderately (R2 = 24,7%). On the other hand, in the interviewees global evaluation of the stores, QP (now as an independent variable) presentsa coefficient of explanation R2 = 37,4%, a result superior to the one verified when the relationship was given with specific attributes. However, if the customers perceive value only by PQ (global evaluation), the formation of the quality perception is done using specific indicators associated to the product 'supermarket', these indicators includethe three attributes that remained in the model. Thus, a model that includes variables of higher perception (PQ and PS) to infer PV allows us to answer the following question: What is the global evaluation the customers make of their supermarket? On the other hand, a model that judges PV starting from specific attributes (variables of low perception levei) should answerthe following question: How is the customer's perception of value given in relation to his/her supermarket? Other results are discussed and suggestions are also presented for future researches and for the main academic and managerial implications. / Este estudo esteve envolvido com o desenvolvimento de um modelo para avaliação de valor de supermercado, sob a perspectiva do consumidor. O conceito de valor empregado neste trabalho parte da idéiade que um comportamento somente deve ser levado adiante caso o prazer decorrente seja superior à dor relacionada à obtenção desse prazer. Em Marketing, isto quer dizer que o consumo de determinado bem ou serviço exige do indivíduo uma certa quantidade de sacrifício (sacrifício percebido) para gozar dos benefícios associados (qualidade percebida). Em outras palavras, o consumidor precisa levar em consideração uma série de fatores numa situação de n avaliação e escolha. Para tanto, foram feitas duas consultas a clientes de supermercado do sexo feminino, pertencentes às classes A e B, na cidade de Campo Grande (MS), sendo uma qualitativa (n = 25) e outra quantitativa (n = 200). Os resultados indicam que valor percebido (VP) é uma função linear de qualidade percebida (QP), mas não de sacrifício percebido (SP). Portanto, duas das quatro hipóteses do estudo não foram confirmadas. Cerca de três quartos das mulheres preferem fazer ·uma compra pesada por mês e várias avulsas', aliás comportamento mais evidente nas faixa etárias mais elevadas. Para metade das entrevistadas, fazer compra em supermercado dá mais prazer do que trabalho. A maioria das mulheres que não trabalha fora sente prazer em fazer compra, ao contrário das mulheres que trabalham fora que acham isso uma obrigação. Por último, as mulheres que não trabalham fora, as de idade mais elevada e aquelas que consideram a compra um prazer, valorizam melhor o seu supermercado. O estudotambém permitiu verificar as características determinantes do supermercado que o cliente leva em consideração. Os atributos mais valorizados pelas entrevistadas foram substituiçao de produtos estragados e/ou vencidos e limpeza da loja. No entanto, elas usaram exposiçêo e organizaçao dos produtos, limpeza da loja e qualidade dos produtos hortifrutícolas para perceber valor. Os resultados dos testes de hipóteses parecem indicar que não é necessário o uso de variáveis de baixo nível de percepção (atributos de qualidade e de custo) para medir VP de supermercado. Os três atributos que permaneceram no modelo para explicar VP, através de QP (limpeza da loja, exposiçêo e organizaçao dos produtos e qualidade dos produtos hortifrutlcolas), o fazem moderadamente (R2 = 24,7%). Por outro lado, na avaliação global que as entrevistadas fizeram das lojas, QP (agora como variável independente) apresenta um coeficiente de explicação R 2 = 37,4%, resultadosuperior aoverificado quando a relação se deu com atributos específicos. Entretanto, se os clientes percebem valor apenas se valendo de QP (avaliação global), a formação da percepção de qualidade é feita usando sinais específicos associados ao produto 'supermercado', sinais estes que incluem os três atributos que permaneceram no modelo. Assim, um modelo que inclui variáveis de percepção mais elevada (QP e SP) para inferir VP permite responder à seguinte questão: qual é a avaliação global que os clientes fazem de seu supermercado? Por outro lado, um modelo que julga VP a partir de atributos especificos (variáveis de baixo nível de percepção) deve responder à seguinte indagação: como se dá a percepção de valor do cliente em relação ao seu supermercado? Outros resultados são discutidos e também são apresentadas sugestões para futuras pesquisas e as principais implicações acadêmicas e empresariais .

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/4519
Date15 March 1999
CreatorsLima Filho, Dario de Oliveira
ContributorsCosenza, Antonio Jesus de B., Cobra, Marcos, Guagliardi, Jose A., Barrizzelli, Nelson, Escolas::EAESP, Santos, Rubens da Costa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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