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Previous issue date: 2009 / Para tornar potáveis águas salobras ou salinas, é necessário fazer a dessalinização, processo que normalmente exige alto investimento e recursos tecnológicos complexos para a produção em larga escala. Neste caso, o preço da água para o consumidor final torna-se muito mais elevado, devido à menor oferta e gastos envolvidos. O objetivo geral desse trabalho foi desenvolver um dispositivo caseiro para dessalinização de pequenas quantidades de água para o uso em dessedentação humana para aplicação em regiões com água de salinidade inadequada para beber, utilizando material biológico, como sementes de espécies de plantas do Semi-Árido baiano ou com possível cultivo naquela região. A metodologia empregada no trabalho foi baseada na medida da salinidade da água antes e após o contato com o material biológico. Dez tipos diferentes de sementes foram estudados: Amendoa (Terminalia Catappa L.), Umbu (Spondndias Tuberosa Cheg. Cam.), Moringa (Moringa Oleifera Lam), Mulungu (Erythrina verna Vell), Umburana (Erythrina verna Vell), Bucha Vegetal (Luffa Cylindrica), Algaroba (Prosopis juliflora), Abobora (Cucúrbita Pepo L., ), Girassol (Helianthus Annus), e Mesocarpo e Endocarpo do Coco (Cocos Nucifera) e para os experimentos utilizou-se água de salinidade 0,7o/oo (baixa salobridade de ocorrência freqüentemente no semi-árido baiano). Após o contato da água salobra com o material biológico determinava-se a concentração de sódio remanescente na água, representando o NaCl, não sorvido pelo material biológico, principal sal responsável pela salinidade da água. Para análise de sódio foi usado a técnica analítica da fotometria de chama (Micronal, Mod. B462). Na escolha final do sorvente a ser usado no dispositivo caseiro foi considerado prioritário, além da maior capacidade de sorção de sais, menor teor de sal intrínseco e abundância na região semi-árida e/ou com possibilidade de adaptação para cultivo naquela região. A semente de umbu (Spondndias Tuberosa Cheg. Cam.) apresentou maior capacidade de sorção de sais da água salobra, principalmente quando seca a 250º C, por 1 hora. Dessa forma desenvolveu-se um dispositivo caseiro para dessalinização de água, em pequenas quantidades, suficientes para o uso familiar em dessedentação humana, a partir desta semente tratada segundo indicação neste trabalho, podendo transformar água de baixa salobridade, mas imprópria para beber (> 0,5 a 1,5 o/oo) em água doce e baixar a alta dureza de águas a níveis de aceitação para consumo humano. O estudo da adsorção dos sais em umbu realizado para explicar o processo de dessalinização da água salobra usando-se material produzido por secagem e moagem da semente do umbu, atendeu ao modelo de Langmuir e permitiu estimar a capacidade máxima de adsorção de sódio pelo umbu a 30, 40 e 50°C em: 52,6, 165 e 250 mg g-1 respectivamente. Desta forma, 1 L de água salobra de salinidade entre 0,6 e como aquelas do Semi Árido baiano testadas, pode ter seu teor de sal removido com apenas 1g daquelas sementes tratadas segundo indicação neste trabalho e aquecendo a água a 50°C. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/9998 |
Date | January 2009 |
Creators | Menezes, Joilma da Silva |
Contributors | Campos, Vânia Palmeira |
Publisher | Programa de Pós-Graduação em Química da UFBA |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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