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A potência do afeto: por uma clínica da gestão

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Previous issue date: 2016-05-02 / The transition management model in an enterprise is a complex task, which involves a set of variables, often scattered, among them the unpredictable, or those going through the execution of the plan. In family businesses, the unpredictable can be marked by the affective dimension, which is intertwined with the management and the family. The doctoral research this aimed to monitor and systematize a process of change from a centralized model of human resources management (HR) for a distributed and consultative model, a family-owned medium-sized in Pernambuco, welcoming the affective dimension as power Transformative through the creation of daily practices from the same family organizational culture, for construction of the new operating model of HR. In an attempt to systematize this process, a guiding question of the study was built, "How psychology would connect the components of other theoretical and methodological territories, to propose clinical management, which acolhesse and take care of the affective dimension in the transition of such models? " . Adopted a multiple strategy as the theoretical framework, through ergology, schizoanalysis and social psychology from the methodological approach of mapping Deleuze and Guattari (1995), Barros and Kastrup (2009) and Rolnick (2011) in which to intervene is to follow subjectivity production processes. The intervention was carried out in a family business, established in Olinda -PE and activities in the trade of consumer ready food. Participated in the survey, store managers, directors, psychologists, HR management and workers who took turns at different moments of research, divided into four movements: exploratory, depth, action and evaluation. As the new model building mode, we were chosen in the first phase - exploratory - by a documentary analysis of the Handbook on Integration (MI) of new employees and listening directors, psychologists, store managers and HR manager through reflective conversations mounting diagnosis. Even at this stage, the workers were heard through their comments, described the organizational climate survey document held by the HR sector before our research. In the other phases, we have adopted the use of " devices " number to access the experiences of the participants. It was also used the " Field Diary " the researcher as a record of impressions, observations and feelings to participate in the " devices" planned: thematic workshop, clarification meetings, supervision and whells conversations. As a method for analysis of production and diary notes field, we use of mind maps (Novak & Gowin, 1996), built through online applications and remote GOCONQR anda CMAPTOOLS, producing a topography of brands and traits that circulated in rhizome-management through transformative actions. At the end, we understand that clinical mamagement, is positioned as a clinical work, where their activities are aimed at through experiments and inventions, giving passages to implicit and explicit affections in the narrative os Family businesses, through recognition and acceptance of such size, circumscribing new practices based on dialogue between workers, managers and company management. / A transição de modelo de gestão numa empresa é uma tarefa complexa, que envolve um conjunto de variáveis, muitas vezes dispersas, dentre elas as imprevisíveis, ou seja, aquelas que atravessam a execução do planejado. Nas empresas familiares, o imprevisível pode ser marcado pela dimensão afetiva, que está entrelaçado à gestão e a família. A presente pesquisa de doutorado teve como objetivo acompanhar e sistematizar um processo de mudança de um modelo centralizado de gestão de Recursos Humanos (RH) para um modelo distribuído e consultivo, numa empresa familiar de médio porte em Pernambuco, acolhendo a dimensão afetiva como potência transformativa, por meio da criação de práticas cotidianas provenientes da própria cultura organizacional familiar, para construção do novo modelo de funcionamento da área de RH. Na tentativa de sistematizar esse processo, uma questão norteadora do estudo foi construída: Como a psicologia conectaria elementos constitutivos de outros territórios teóricos e metodológicos, para propor uma clínica da gestão, que acolhesse e cuidasse da dimensão afetiva na transição de tais modelos? . Adotou-se uma estratégia múltipla quanto ao referencial teórico, por meio da ergologia, esquizoanálise e psicossociologia a partir do enfoque metodológico da cartografia de Deleuze e Guattari (1995), Barros e Kastrup (2009) e Rolnick (2011) em que intervir é acompanhar processos de produção de subjetividade. A intervenção foi realizada numa empresa familiar, com sede em Olinda-PE e atuação no comércio de consumo de alimentos prontos. Participaram da pesquisa, gestores de loja, diretores, psicólogas, gestora de RH e trabalhadores que se revezaram em momentos distintos da pesquisa, dividida em quatro movimentos: exploratória, aprofundada, ação e avaliação. Como modo de construção do novo modelo, optou-se na primeira fase exploratória - por uma análise documental do Manual de Integração (MI) dos novos funcionários e a escuta dos diretores, psicólogas, gestores de loja e gerente de RH através de conversas reflexivas para montagem do diagnóstico. Ainda nesta fase, os trabalhadores foram escutados através dos seus comentários, descritos no documento pesquisa de clima organizacional, realizada pelo setor de RH antes da nossa pesquisa. Nas demais fases, adotamos o uso de dispositivos diversos, para acessar as experiências dos participantes. Também foi utilizado o Diário de Campo do pesquisador como registro das impressões, observações e sentimentos ao participar dos dispositivos planejados: oficina temática, reuniões de esclarecimentos, supervisão e rodas de conversas. Como método para análise das produções e notas do diário de campo, utilizamos o uso de mapas mentais (Novak & Gowin, 1996), construídos por meio dos aplicativos online GOCONQR® e remoto CMAPTOOLS®, produzindo uma topografia das marcas e traços que circularam no rizoma-gestão, por meio de ações transformativas. Ao final, compreendemos que a clínica da gestão, se posiciona como uma clínica do trabalho, em que suas intervenções, visam por meio de experimentações e invenções, dar passagens aos afetos implícitos e explícitos nas narrativas das empresas familiares, por meio do reconhecimento e acolhimento de tal dimensão, circunscrevendo novas práticas baseada no diálogo entre os trabalhadores, gestores e direção da empresa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.unicap.br:tede/876
Date02 May 2016
CreatorsSilva Sobrinho, Jorge Gomes da
ContributorsFrancisco, Ana Lúcia, Amazonas, Maria Cristina Lopes de Almeida, Barreto, Carmem Lúcia Brito Tavares, Helal, Diogo Henrique, Mendes, Ana Magnólia Bezerra
PublisherUniversidade Católica de Pernambuco, Doutorado em Psicologia Clínica, UNICAP, BR, Psicologia Clínica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNICAP, instname:Universidade Católica de Pernambuco, instacron:UNICAP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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