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Alterações auditivas na esclerose sistêmica

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Marília M. Silva pdf. final.pdf: 1718874 bytes, checksum: bf3aae4b78826532924f6bc8c846f7d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marília M. Silva pdf. final.pdf: 1718874 bytes, checksum: bf3aae4b78826532924f6bc8c846f7d3 (MD5) / Introdução: A esclerose sistêmica (ES) é uma enfermidade rara, de etiologia
desconhecida, e caracterizada por inflamação crônica, lesão difusa dos pequenos vasos
e fibrose progressiva em múltiplos órgãos. As mulheres são acometidas três vezes mais
que os homens e seu aparecimento é mais comum entre os 30 e 50 anos. Investigações
internacionais descrevem a presença de alterações otoneurológicas em indivíduos com
essa enfermidade e revelam prevalência variável quanto ao grau e tipo de afecção. No
Brasil, nenhum estudo conduzido com o intuito de identificar sintomas e alterações
auditivas em pacientes com ES foi localizado, exceto a publicação prévia dos resultados
parciais deste estudo. Adicionalmente, não foram localizados estudos longitudinais que
acompanharam a audição de indivíduos com ES. Objetivo: Descrever as queixas
otoneurológicas e alterações auditivas em indivíduos com ES, bem como verificar a
evolução do quadro audiológico. Metodologia: Trata-se de inquérito epidemiológico
seccional e prospectivo, realizado no período de 2012 e 2015, aplicado a pacientes com
diagnóstico médico de ES que realizaram acompanhamento no serviço de referência no
Estado da Bahia. Para todos os participantes, foram coletados os dados
sociodemográficos, ano de início da doença, ano de diagnóstico e subtipo da
enfermidade. Posteriormente, foram realizadas a anamnese fonoaudiológica para
identificação de queixas e sintomas otoneurológicos e para a investigação de realização
de audiometria pregressa ao estudo e, em seguida, a avaliação audiológica básica.
Resultados: Participaram do estudo 50 indivíduos, sendo 22 (44%) com ES do subtipo
limitada. A maioria dos participantes era do sexo feminino, com mediana de idade de
49,25 anos. Os sintomas otoneurológicos mais frequentes foram tontura e zumbido e
somente 9 (18%) participantes haviam realizado audiometria pregressa. A perda
auditiva foi identificada em 23 (46%) dos 50 indivíduos, sendo a maioria do tipo
sensorioneural, de grau e configurações variáveis. A análise dos limares auditivos
obtidos na avaliação audiológica realizada em 2012 e, posteriormente, em 2015, indicou
desencadeamento ou progressão da perda auditiva, com piora de 10dB na maioria das
frequências avaliadas, sendo mais expressiva nas frequências agudas. Conclusão: Os
resultados obtidos no presente estudo indicam elevada frequência de queixas
otoneurológicas e alterações auditivas em indivíduos com ES, além de reduzido relato de
fatores de risco e desencadeamento e/ou progressão da perda auditiva naqueles que
realizaram avaliação audiológica sequencial. Sugere-se avaliação audiológica de rotina para
os indivíduos com ES, acompanhados no Ambulatório de Reumatologia, do Complexo
Hospitalar Universitário Prof. Edgar Santos, da UFBA uma vez que os sintomas da ES são
progressivos e os pacientes se tornam cada vez mais debilitados devido a outras restrições
físicas e, consequentemente, limitados à socialização.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/20192
Date02 December 2015
CreatorsSilva, Marília Mendes
ContributorsAraújo, Roberto Paulo Correia de, Corona, Ana Paula, Araújo, Roberto Paulo Correia de, Corona, Ana Paula, Pereira, Liliane Desgualdo
PublisherInstituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia., Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas., UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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