Submitted by Alexandre Garcia (atgempresarial@uol.com.br) on 2017-05-16T23:01:38Z
No. of bitstreams: 1
Tese Alexandre Sanches Garcia com ficha catalografica.pdf: 1908550 bytes, checksum: f5e1873071e0854913a4ca08177a36bd (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2017-05-17T14:16:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese Alexandre Sanches Garcia com ficha catalografica.pdf: 1908550 bytes, checksum: f5e1873071e0854913a4ca08177a36bd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T18:35:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Alexandre Sanches Garcia com ficha catalografica.pdf: 1908550 bytes, checksum: f5e1873071e0854913a4ca08177a36bd (MD5)
Previous issue date: 2017-04-20 / In the last two decades, a growing number of executives have allocated time and resources on business strategy issues that involve corporate social responsibility (LACY; COWER, HAYWARD; NEUBERGER, 2010). Porter and Van der Linde (1995) already affirmed that we are passing through a phase of transition of the industrial history, in which the executives begin to realize investments in Environmental, Social and Governance (ESG) factors like an economic and competitive opportunity, instead of cost or threat. But the question that remains nanswered is: when is it worth adopting these socio-environmental strategies? The central objective of this study is to measure the socio-environmental performance of companies and their relationship with economic and financial performance, investigating under what circumstances pays-to-be-green is worth. In this sense and based on the discussions in competitive socio-environmental strategies, such as the Porter Hypothesis and the Natural Resource Based View (NRBV), in addition to the literature on institutional and stakeholder theories, the present study sought to show performance in ESG of companies in various circumstances. Considering the institutional, cultural and regulatory differences between countries, the ESG performance and its relation to the financial performance of companies from emerging and developed countries were investigated. It also investigated whether the company's stock sustainability index results in better performance, ESG and financial, compared to companies not listed in these indexes. Through the ASSET4 database, the panel data methodology was used with 2,165 companies from developed and emerging countries. The results allow us not to reject the hypotheses raised that there is a prevalence of the institutional environment in relation to financial performance and ESG performance, indicating that there is a positive association in the economic-financial performance and ESG of companies only in developed countries. In companies in emerging countries, this relationship is negative. In addition, it has been found that being listed on a stock exchange sustainability index, while bringing better ESG performance to the company, does not cause a reflection on its economic-financial performance. Additionally, it was found that companies belonging to sectors of economic activities considered controversial have better ESG performance than companies from other sectors. These results contribute to the debate on the theme "pays-to-be-green", showing that possible methodological differences used in several academic works explain the contradictory results found so far. The results of this work show that corporate executives and public managers from emerging economies still have a long way to go in pursuing ESG best practices. / Nas últimas duas décadas, um número crescente de executivos tem alocado tempo e recursos em assuntos de estratégia empresarial que envolve a responsabilidade social das organizações (LACY; COOPER; HAYWARD; NEUBERGER, 2010). Porter e Van der Linde (1995) já afirmava que estamos passando uma fase de transição da história industrial, na qual os executivos começam a perceber investimentos em fatores Environmental, Social and Governance (ESG) como uma oportunidade econômica e competitiva, ao invés de custo ou ameaça. Mas a pergunta que ainda fica sem resposta é: quando vale a pena adotar essas estratégias socioambientais? O objetivo central desse estudo é a mensuração do desempenho socioambiental das empresas e sua relação com o desempenho econômico-financeiro investigando em que circunstâncias vale a pena ser verde (pays-to-be-green). Nesse sentido e pautado pelas discussões em estratégias socioambientais competitivas, como a Hipótese de Porter e a Natural Resource Based View (NRBV), além da literatura das teorias institucional e do stakeholder, o presente estudo buscou mostrar o desempenho ESG das empresas em diversas circunstâncias. Considerando as diferenças institucional, cultural e regulamentar entre países, foram investigados os desempenhos ESG e sua relação com o desempenho financeiro das empresas pertencentes a países emergentes e de países desenvolvidos. Também investigou se o fato da empresa pertencer a índices de sustentabilidade de bolsas de valores resulta em melhores desempenhos, ESG e financeiro, comparados às empresas não listadas nesses índices. Por meio do banco de dados ASSET4, foi utilizada a metodologia de dados em painel com 2.165 empresas de países desenvolvidos e de países emergentes. Os resultados permitem não rejeitar as hipóteses levantadas de que há prevalência do ambiente institucional na relação desempenho financeiro e desempenho ESG, indicando que há associação positiva no desempenho econômico-financeiro e ESG das empresas somente dos países desenvolvidos. Já nas empresas de países emergentes essa relação é negativa. Além disso, verificou-se que estar listada em índice de sustentabilidade de bolsas de valores, embora gere melhor desempenho ESG para a empresa, não causa reflexo no seu desempenho econômico-financeiro. Adicionalmente, foi constatado que empresas pertencentes a setores de atividades econômicas consideradas polêmicas possuem melhor desempenho ESG do que empresas dos outros setores. Tais resultados contribuem para o debate do tema “pays-to-be-green”, mostrando que possíveis diferenças metodológicas utilizadas em diversos trabalhos acadêmicos explicam os resultados contraditórios até então encontrados. Os resultados desse trabalho mostram que os executivos das empresas e gestores públicos de países de economia emergente ainda tem um longo caminho a percorrer na buscar por melhores práticas ESG.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/18261 |
Date | 20 April 2017 |
Creators | Garcia, Alexandre Sanches |
Contributors | Silva, Wesley Mendes da, Zapata, Clóvis, Kassai, José Roberto, Escolas::EAESP, Orssatto, Renato João |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0029 seconds