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Previous issue date: 2010-11-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study analyzes the work of professionals in
the Family Health Strategy (FHS) as part of Primary Health Care (PHC) and its relationship
to social demands in the area of the Health Technical supervision Lapa/Pinheiros in the city of
São Paulo SP. To achieve this goal, it starts the discussion of the work process in health, the
relevance of PHC, as a space for construction of new parameters in the profession, especially
within the framework of the FHS, and recently with the establishment of the Center for Health
Support Families (CHSF). Adds up the study of social recognition from social demands and
ways of coping in the everyday work of professionals of the FHS and CHSF. The theoretical
direction taken is located within the health social issue, which observes two assistance
projects in the dispute. The biomedical model focuses on remedial actions, procedures and
doctor-centered, and the social model of health, valuing humanized professional practices in
view of the expanded clinic, bringing the centrality of the subject. In this context, there are
health professionals through their work processes within the PHC, actualizing practices and
concepts that show the models of health imposed. The research is qualitative, utilizing the
technique of participant observation, semistructured interview and the use of field notes. Eight
groups from FHS in some of their professional practices were studied, such as home visits,
group meetings, team meetings. There were twenty and two interviews with the professionals
of the FHS and the CHSF. These practices aimed to identify the tasks and the work done by
professionals of the FHS, to identify the insertion of CHSF to FHS teams together and work
within the PHC; to see how the demands are worked by health professionals of the FHS and
CHSF; and to verify how the professionals of the FHS and CHSF identify the social demands
and how these demands are worked. The main results show that even the professionals
included in the proposal to implement the social model of health, still bind professional
practices related to the biomedical model. The construction of collective actions that aim to
broaden the view on the demands that come to health facilities is still hindered by the
presence of former job parameters, aiming not caring, but the cessation of symptoms /
healing. With the insertion of CHSF, some devices extend, allowing to realize the demands of
health and social problems not as individuals but as opportunities for collective action and
greater effectiveness, responding to the real needs of users, which is not always a cure, but the
possibility of care. These devices are the reception, the clinic expanded through the support
matrix with the teams and pairs of references and the therapeutic project. In this sense, the
social, from the perspective of law, be extended as part of work processes, is required to
understand health as a universal right, the integration of actions and the effectiveness of
building a social model of health that values its humanization (Health). The professional
actions must be guided in creating the bond with the community to reorganize the services
from the real demands expressed by individual users, establishing a demand centered in the
user linked to caring practices. It is argued that establishing work processes from the
perspective of humanization and expanded clinic, working with the social demands in the law
perspective are broadened / Este estudo analisa o processo de
trabalho dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), no âmbito da Atenção Básica
à Saúde (ABS) e sua articulação com as demandas sociais, na área de abrangência da
supervisão Técnica de Saúde Lapa/Pinheiros na cidade de São Paulo SP. Para alcançar este
objetivo, parte-se da discussão do processo de trabalho em saúde, a relevância da ABS, como
espaço da construção de novos parâmetros de atuação profissional, principalmente nos marcos
da ESF e, recentemente com a implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Acrescenta-se o estudo do social a partir de reconhecimento das demandas sociais e suas
formas de enfrentamento no cotidiano de trabalho dos profissionais da ESF e NASF. A
direção teórica assumida situa a saúde no âmbito da questão social, em que se observa dois
projetos assistenciais em disputa. O modelo biomédico centrado em ações curativas, de
procedimentos e médico-centrado e, o modelo social da saúde, valorizando práticas
profissionais humanizadas, na perspectiva da clínica ampliada, trazendo a centralidade do
sujeito. Neste contexto, encontram-se os profissionais de saúde efetivando através de seus
processos de trabalho no âmbito da ABS, práticas e concepções que evidenciam os modelos
de saúde instituídos. A pesquisa é qualitativa, utilizando-se da técnica da observação
participante, da entrevista semiestruturada e o uso do diário de campo. Foram pesquisadas
oito equipes da ESF em algumas de suas práticas profissionais como: visitas domiciliares,
grupos temáticos, reuniões de equipe. Foram realizadas vinte e duas entrevistas com os
profissionais da ESF e do NASF. Com estas práticas objetivou-se identificar as atribuições e o
trabalho realizado pelos profissionais da ESF; identificar a inserção do NASF junto às equipes
da ESF e o trabalho realizado no âmbito da ABS; constatar como as demandas de saúde são
trabalhadas pelos profissionais da ESF e NASF; e verificar como os profissionais da ESF e
NASF identificam as demandas sociais e como são trabalhadas estas demandas. Os principais
resultados da pesquisa mostram que os profissionais mesmo inseridos na proposta que visa
concretizar o modelo social da saúde, ainda vinculam práticas profissionais ligadas ao modelo
biomédico. A construção coletiva de ações que visam ampliar o olhar sobre as demandas que
chegam às unidades de saúde ainda é dificultada, pela presença de antigos parâmetros de
trabalho, objetivando não o cuidado, mas a cessação de sintomas/cura. Com a inserção do
NASF, ampliam-se alguns dispositivos que possibilitam perceber as demandas de saúde e
sociais não como problemas individuais, mas como possibilidades de intervenção coletiva e
com maior efetividade, respondendo às reais necessidades dos usuários, que nem sempre é a
cura, mas a possibilidade do cuidado. Estes dispositivos são o acolhimento, a clínica ampliada
através do apoio matricial com as equipes e duplas de referências e o projeto terapêutico.
Neste sentido, para que o social, na perspectiva do direito, seja ampliado no âmbito dos
processos de trabalho, se requer que se entenda a saúde como direito universal, da
integralidade das ações e na efetividade da construção de um modelo social de saúde, que
valoriza a sua humanização. As ações profissionais devem se pautar na criação do vínculo
com a comunidade no sentido de reorganizar os serviços a partir das reais demandas
expressadas pelos usuários, estabelecendo uma demanda usuário-centrada vinculada à prática
cuidadora. Defende-se que estabelecendo processos de trabalho na perspectiva da
humanização e da clínica ampliada, o trabalho com as demandas sociais na perspectiva do
direito são alargadas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17486 |
Date | 10 November 2010 |
Creators | Wiese, Michelly Laurita |
Contributors | Yasbek, Maria Carmelita |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Serviço Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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