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Predação de protozoários sobre ultramicrocélulas bacterianas degradadoras de hidrocarbonetos e seu efeito sobre a biorremediação de agregados de solo contaminados com petróleo / Protozoan predation on hydrocarbons degrading bacterial ultramicrocells and its effect on bioremediation of soil agregates contaminated with crude oil

Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-04-11T13:27:15Z
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Previous issue date: 2016-05-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A contaminação de solos por petróleo e seus derivados tem exigido o desenvolvimento de estratégias para melhorar a eficiência dos processos envolvidos na remoção dos hidrocarbonetos contaminantes. Entre elas, a bioaumentação, como parte dos processos de biorremediação in situ, representa uma das alternativas para descontaminação ambiental. No entanto, a heterogeneidade do ambiente edáfico e as interações ecológicas microbianas, como a predação, representam um desafio no sucesso da adaptação e desempenho metabólico dos consórcios microbianos inoculados. Em razão disso, a utilização de bactérias hidrocarbonoclásticas que possam se adaptar e se proteger da predação por protozoários pode representar um avanço no processo de bioaumentação. Portanto, nesse trabalho se avaliou a capacidade de degradação de petróleo e de proteção contra a predação por protozoários, de um consórcio de ultramicrocélulas bacterianas (UMCs) hidrocarbonoclásticas em microcosmos contendo dois tipos de agregados de solo, agregados > 0,5 mm até 4,75mm e agregados < 0,5 mm. A hipótese do trabalho era que as UMCs pudessem colonizar os microporos, proteger-se da predação por protozoários e utilizar as moléculas de hidrocarbonetos retidas nesses locais e indisponíveis para bactérias de maior dimensão. Após 30 dias de incubação, foram determinados a atividade microbiana (emissão de CO2), número mais provável de protozoários (NMP) e concentração de hidrocarbonetos totais de petróleo (TPH) residual. Maior produção de CO2 foi obtida nos tratamentos sem petróleo e nos microcosmos contendo protozoários + bactérias de tamanho normal e protozoários + UMCs. Maior número de protozoários foi encontrado na presença de UMCs. Em relação à concentração de TPH, a degradação foi influenciada negativamente pela inoculação do consórcio bacteriano, tanto no estado fisiológico normal quanto no estado de UMCs. Concluiu-se que as características intrínsecas do solo limitaram o estabelecimento e crescimento dos dois distintos estados fisiológicos bacterianos dentro dos agregados, o que impediu sua atividade hidrocarbonoclástica. A predação não teve influência na degradação dos hidrocarbonetos e os predadores foram beneficiados na presença de UMCs. Portanto, a mudança celular a estado de UMCs imposta por estresse fisiológico não contribuiu para a proteção das populações bacterianas no interior dos microporos do solo ou para diminuir a pressão de predação pelos protozoários, nem para melhorar a eficiência da degradação de hidrocarbonetos no solo. / Soil contamination by oil and oil products demand the development of strategies to improve the process to remove hydrocarbons from soil. Set of in situ strategies are termed bioremediation. One critical strategy is a bioaugmentation. However, soil heterogeneity and ecological microbial interactions, such as protozoa predation, represent a challenge in the success of adaptation and metabolic activity of bacterial populations introduced into soil. For this reason, the use of hydrocarbonoclastic bacteria which are able to adapt and protect themselves from protozoan predation, may represent an enhancement in the bioaugmentation process. Therefore, the aim of this study was to evaluate the hydrocarbons oil degradation capacity and protection against protozoan predation of a bacterial consortium induced to ultramicrocells (UMCs) in soil microcosms with aggregates of <4,75- 0,5 mm and 0,5 mm contaminated with crude oil. Our hypothesis was that UMCs could penetrate soil micropores, there UMCs could protect themselves from protozoan predation and use hydrocarbons molecules retained in these micropores and unavailable for large bacteria. After 30 days of incubation were determined the microbial activity (CO2), most probable number of protozoa (NMP) and the total petroleum hydrocarbons concentration (TPH). Increased CO2 production was obtained in the treatments without oil and microcosms containing protozoa + normal bacteria and protozoa + UMCS. The number of protozoa increase in the presence of UMCs. Regarding the concentration of TPH, degradation was negatively influenced by the introduction of the bacterial consortium, as normal physiological state or state of UMCs. Thus, we concluded that soil intrinsic characteristics and addition of crude oil, restricted the establishment and growth of bacterial consortium in both physiological states into aggregates soil, thereby inhibiting its hydrocarbonoclastic activity. Predation had no effect on the hydrocarbons degradation and predators were benefited from the presence of UMCs, so cell change for UMCs state by physiological stress, it did not help to protect within soil micropores from protozoan predation or to enhance the hydrocarbon degradation in soil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/10040
Date20 May 2016
CreatorsHernández Fernández, Paola Samantha
ContributorsRuiz, Hugo Alberto, Costa, Mauricio Dutra, Tótola, Marcos Rogério
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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