Return to search

O paradoxo levinasiano de uma liberdade heteronômica

Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-05T17:26:09Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO Diogo Villas Bôas Aguiar.pdf: 1870652 bytes, checksum: 6bf441be92f1a1edb10fa38d6faac242 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO Diogo Villas Bôas Aguiar.pdf: 1870652 bytes, checksum: 6bf441be92f1a1edb10fa38d6faac242 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Esta dissertação trata do problema da liberdade tal qual elaborado por Levinas.
Desenvolve-se a partir do questionamento sobre a possibilidade da articulação entre liberdade
e heteronomia e sustenta-se na tese de que a chave desta articulação reside em dois conceitos:
hospitalidade e substituição. Tal tese exige que recorramos basicamente a dois textos:
Totalidade e infinito e Outramente que ser – textos nos quais encontramos, respectivamente,
os dois conceitos supracitados. Esta escolha determina fundamentalmente a divisão feita em
três capítulos. O primeiro, dedicado a Totalidade e infinito, fornecerá os principais traços
argumentativos delineados por Levinas na formulação do conceito de liberdade investida e
acentuará que a forte oposição entre interioridade e exterioridade influi diretamente na
oposição entre liberdade econômica e investida. O conceito de hospitalidade será o recurso
responsável por minimizar os impactos de tal oposição. Já o segundo capítulo desempenha
uma função mediadora. Como lidamos com dois textos separados por mais de uma década e
em que houve uma revisão estrutural da argumentação, esse capítulo fornece o elo necessário
para que fique claro o motivo pelo qual essa reformulação se tornou inevitável. No fundo, há
uma tese tangencial sustentando a ideia de que, ainda que a formulação do conceito
levinasiano de liberdade desemboque na anterioridade da responsabilidade, a arquitetura
conceitual que permite a elaboração do conceito de liberdade em Totalidade e infinito diverge
radicalmente daquela de Outramente que ser. Assim, abrimos caminho para o terceiro e
último capítulo, dedicado a uma análise daquele que, ao lado de Totalidade e infinito, ficou
conhecido como um dos textos mais importantes de Levinas: Outramente que ser. Aqui
expomos como a reinterpretação da identidade em termos de uma passividade radical e desde
sempre perpassada pela alteridade exige a formulação do conceito de liberdade finita. Não
mais falamos em hospitalidade. Substituição será a chave da articulação entre liberdade e
heteronomia. Por fim, concluímos fornecendo uma interpretação possível para o conceito
levinasiano de liberdade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10815
Date31 January 2014
CreatorsAGUIAR, Diogo Villas Boas
ContributorsAQUINO, Thiago André Moura de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0049 seconds