Orientadores : Konradin Metze, Luis Guillermo Bahamondes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T03:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MadureiraFilho_JoseAugustoHart_M.pdf: 1195277 bytes, checksum: ad3e104ee55d7d30c1b5e76cb1f4e8d9 (MD5)
Previous issue date: 2001 / Resumo: O acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) é um contraceptivo de depósito, de absorção lenta, extensamente usado no mundo. Tem sido sugerido que esta droga possa alterar a mucosa vaginal e assim poderia aumentar o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, facilitando, por exemplo, a aquisição do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Em experiências com animais, foi mostrado que injeções de AMPD provocavam uma atrofia no epitélio vaginal, ocorrendo um aumento na incidência de infecções pelo vírus da imunodeficiência do símio (SIV). Estudos clínicos são contraditórios. MAUCK et al., (1998) realizaram um estudo prospectivo no qual 16 mulheres submeteram-se à biópsia vaginal depois de três meses da administração de uma dose de AMPD e os resultados mostraram que não houve mudança na espessura do epitélio vaginal. MILLER et al., (2000) mostrou que o número de camadas de células no epitélio estava significativamente reduzido, a espessura epitelial estava diminuída tanto quanto a camada de glicogênio, depois de 6 meses de uso do AMPD, o que poderia prejudicar a barreira epitelial vaginal para infecções. A diferença entre estes dois estudos poderia ser em razão das características individuais de ambos, tais como, escolha das pacientes ou, simplesmente, em virtude dos métodos morfométricos usados. Para tornar claro o último tópico, comparam-se dois métodos diferentes de avaliação morfométrica da espessura do epitélio vaginal de mulheres, depois de uso prolongado de AMPD. Vinte usuárias de 150 mg AMPD, como um método anticoncepcional utilizado durante pelo menos 2 anos e nenhum mais de três anos e 20 não usuárias de qualquer hormônio, foram pareadas para participarem do estudo. Uma biópsia foi coletada a direita ou à esquerda da parede vaginal, fixada em uma solução de formaldeído aquosa a 4% e foi incluída em parafina. Os cortes foram corados com hematoxilina-eosina. A avaliação morfométrica foi feita da seguinte forma: 1) morfometria manual: usando uma ocular milimetrada, tendo os observadores, medidas a menor e a maior espessuras do epitélio, como também as espessuras de três pontos escolhidos ao acaso; 2) morfométrico interativo: Imagens do epitélio vaginal foram digitalizadas pelo sistema KS400. Então uma imagem binária, contrastando o epitélio vaginal, foi selecionada e os valores, menor, maior e três áreas aleatoriamente escolhidas, eram automaticamente determinadas por um algoritmo especial, escrito para este propósito. Para análise final, foi definida a variável 'média final¿ como a média aritmética da maior medida, menor medida e das três medidas aleatórias. Para comparar a qualidade das medidas dos dois métodos calculam-se as distribuições de poder do teste dos dois métodos. O poder do teste é definido como a probabilidade do teste estatístico aplicado detectar diferenças existentes. O poder do teste depende: da diferença a ser detectada, do desvio- padrão das distribuições e do número de elementos por grupo. Os resultados mostraram que as avaliações morfométricas, baseadas em morfometria computadorizada interativa são superiores às avaliações baseadas em avaliação manual, através de ocular milimetrada, em relação ao poder do teste pareado, para o estudo dos grupos. Na nossa comparação entre os dois métodos, baseada na simulação dos valores em ambos os grupos independentes, nós poderíamos mostra-se a superioridade do poder de teste baseado no cálculo feito por morfometria interativa em imagens digitalizadas. Em resumo, estudos baseados em morfometria interativa de imagens digitalizadas podem revelar mais poder do teste e prover resultados mais fidedignos que investigações baseadas em método micrométrico ocular manual / Abstract: Depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) is a contraceptive with depot effect widely used in the world. It has been claimed that this drug could change the vaginal mucosa and thus increase the risk of infectious disease transmission for instance of the human - immunodeficiency virus (HIV). In animal experiments it had been shown that DMPA injections thinned the vaginal epithelium and thus enhanced the Simian immunodeficiency virus infection (SIV) clinical studies are contradictory. Other studies, however could I-------------find charges. The difference between these studies might be due to the study design, choose of the patients or, simply due to the morphometric methods used. In order to clarify the last topic we compared two different methods of morphometric evaluation of vaginal epithelium of women after prolonged use of DMPA. Twenty users and 20 paired non-users of 150 mg DMPA as a contraceptive method (for at least 2 years and no more than three years) participated the study. A biopsy was taken was taken, fixed in a 4% aqueous formaldehyde solution, and paraffin-embedded. Routine sections were stained by haematoxylin-eosin. Morphometric evaluation was done in following way: 1) manual morphometry: Using a eye piece graticule in the ocular the observer measured the minimum and maximum thickness of the epithelium, as well as the thickness at three points randomly chooses "at convenience"; 2) Interactive morphometry: Images of the vaginal epithelium were digitalized by the KS400 system. Then a binary image, contrasting the vaginal epithelium, was selected and an algorithm especially written for this purpose determined the values of minimum, maximum and three randomly chosen areas automatically. For the final analysis we defined the variable "final mean" as the arithmetic mean of the sum built up from the minimum value, maximum value and three randomly values of epithelial thickness. In our comparison between the two methods, we could clearly show the superiority of the test power based on the calculus done by interactive morphometry on digitized images. Since in these comparisons the case numbers and the proportions of the differences to be detected were identical, the latter can only be explained by a smaller variability of the measurements, or in other words greater precision of the measurements of an individual case. In summary studies based on interactive morphometry of digitized images may reveal more test power and therefore provide more reliable results than investigations based on manual ocular micrometry / Mestrado / Anatomia Patologica / Mestre em Ciências Médicas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312799 |
Date | 01 August 2018 |
Creators | Madureira Filho, Jose Augusto Hart |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Bahamondes, Luis Guillermo, 1946-, Metze, Konradin, 1956- |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 69p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.003 seconds