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Estudos de correlação in vitro-in vivo em formulações contendo fármacos de diferentes classes biofarmacêuticas

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Previous issue date: 2015-02-27 / FACEPE / Há vários relatos científicos de modificações in vitro, nas características de Insumos
farmacêuticos ativos (IFAs) em formulações contendo celulose microcristalina (CMC),
porém há escassez de estudos para avaliar sua influência in vivo. Este trabalho teve
como objetivo avaliar a influência da celulose microcristalina de diferentes origens e
tamanhos de partícula na estabilidade, cinética de liberação in vitro e correlacionar
com estudos in vivo utilizando IFAs de diferentes classes biofarmacêuticas. Foram
utilizados lotes de CMC de dois diferentes fabricantes (A e B), com diferentes
tamanhos CMC101 e CMC102, três lotes dos IFAs sinvastatina (Sinv) e fluconazol
(Fluc) e um lote do ibuprofeno (Ibup). Foram obtidos dezesseis lotes de comprimidos
dos IFAs com as celuloses. As técnicas analíticas: difração de raio X, análise térmica,
microscopia eletrônica de varredura, cromatografia líquida de alta eficiência e
dissolução permitiram a caracterização dos IFAs, CMCs e comprimidos. Estudos de
biodisponibilidade foram realizados utilizando coelhos Nova Zelandia como modelo,
após avaliação e aprovação ética, Certificado n° 0308/11, e validação dos métodos
bioanalíticos. As CMCs apresentaram diferenças nas características de degradação
térmica, nas análises microscópicas e de cristalinidade em função da origem e/ou do
tamanho de partícula. A Sinvastatina mostrou diferenças entre os lotes no
comportamento de fusão, decomposição térmica e dissolução intrínseca. Os
comprimidos contendo sinvastatina apresentaram liberação conforme o modelo
matemático de El-Yazigi e houve diferenças nas características de estabilidade e
dissolução em função do tipo de celulose utilizada na sua produção. Foi estabelecida
correlação direta entre a quantidade liberada na dissolução e os dados de estabilidade
térmica para todos os comprimidos contendo a Sinv com todas as CMCs, exceto para
a CMC101B, que apresentou cristalinidade diferente das demais. O Fluconazol não
apresentou diferenças significativas entre os lotes na dissolução, fusão e
decomposição térmica. Os comprimidos contendo Fluc e CMC101 dos diferentes
fabricantes apresentaram liberação conforme o modelo matemático de El-Yazigi, os
perfis de dissolução em água foram semelhantes, no entanto diferiram in vivo, de
modo que não foi estabelecida correlação in vitro/in vivo, sendo o modelo in vivo mais
eficiente no sentido de detectar a diferença existente entre as formulações. O
ibuprofeno apresentou perda de massa em uma única etapa na termogravimétria e
através do DSC-fotovisual e pirólise acoplada a espectrometria de massa foi possível
confirmar que ela ocorreu por vaporização. Os comprimidos contendo Ibuprofeno e
CMC101 dos diferentes fabricantes não apresentaram diferenças entre os perfis de
dissolução utilizando tampão fosfato pH 7,2. Utilizando água, como meio de
dissolução, a liberação ocorreu conforme o modelo matemático de Higuchi havendo
diferença na liberação em função da origem da CMC101 utilizada. Foi estabelecida
correlação in vitro/in vivo utilizando água como meio de dissolução. Houve diferença
na liberação e absorção do ibuprofeno, a partir dos comprimidos, em função da
celulose microcristalina utilizada para sua produção. Esses resultados mostram a
importância e necessidade de estudos mais amplos que os farmacopéicos, incluindo
estudos de correlação in vitro-in vivo, na avaliação da influência dos excipientes, em
função da origem, na cinética de liberação dos comprimidos e biodisponibilidade
durante a qualificação de fornecedores. / There are several scientific reports of in vitro changes in the characteristics of various
active pharmaceutical ingredients (APIs) in Formulaçãos containing microcrystalline
cellulose (MCC), but there are few studies to evaluate its influence in vivo. This study
aimed to evaluate the influence of microcrystalline cellulose from different Fontes and
particle size to stability, in vitro release kinetics and correlate with in vivo studies using
APIs of different biopharmaceutical classes. Were used two different lots of MCC by
manufacturers (A and B) with different sizes CMC101 and CMC102, three lots of APIs
simvastatin (Sinv) and fluconazole (Fluc) and one lot of ibuprofen (Ibup). Sixteen
batches of tablets were obtained by direct compression of APIs with cellulose. The
analytical techniques: X-ray diffraction, thermal analysis, scanning electron
microscopy, high performance liquid chromatography and dissolution efficiency
allowed the characterization of APIs, CMCs and tablets. Bioavailability studies were
conducted using rabbits New Zealand as a model, after analysis and approval
Certificate No. 0308/11, and validation of bioanalytical methods. The MCCs showed
different characteristics of thermal degradation, the microscopic analysis and
crystallinity according to the origin and / or size. The Simvastatin showed differences
between batches behavior during melting, thermal decomposition and intrinsic
dissolution. Tablets containing simvastatin showed release as a mathematical model
El-Yazigi were differences in the stability and dissolution characteristics depending on
the type of MCC used in its production, was established a direct correlation between
the amount released in the dissolution and stability data Thermal for all Sinv tablets
containing CMC with all except for the CMC-101B, which has different crystallinity
characteristics. The Fluconazole no showed significant differences between the lots in
the dissolution, melting and thermal decomposition. Tablets containing Fluc and
CMC101 from different manufacturers presented equal release (El-Yazigi) and
dissolution profiles in water however differed in vivo, correlation of data in vivo / in vitro
is not established. The in vivo model was more efficient in order to detect the difference
between the formulations containing fluconazole. Ibuprofen showed weight loss in one
step by the thermogravimetry and DSC-fotovisual and pyrolysis-mass spectrometry it
was that it is vaporization. Tablets containing Ibup and CMC101 from different
manufacturers showed no differences between the dissolution profiles using pH 7.2
phosphate buffer. Using water as the dissolution medium, the release occurred as the
mathematical model of Higuchi and showed difference in the release as to the origin
of CMC101, correlation of data in vitro / in vivo is established and showed differences
in absorption. These results show the need for studies beyond pharmacopoeial
methods, including correlation studies in vitro-in vivo, at the evaluation of the
excipients, depending on the origin, the release kinetics of tablets and bioavailability
during qualifying suppliers.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22228
Date27 February 2015
CreatorsPROCÓPIO, José Valdilânio Virgulino
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/8326594695097434, MACÊDO, Rui Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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