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Previous issue date: 2010-08-26 / Desde 1991, pesquisadores brasileiros estudam o potencial de aprendizagem infantil, especialmente de crianças com necessidades educativas especiais (NEE), com base na avaliação assistida, cujo formato estruturado (pré-teste intervenção - pós-teste) inclui uma fase intermediária de ajuda sistematizada do examinador, calculando-se a taxa de ganho entre a fase inicial e a final, ambas sem ajuda. Essa análise, entretanto, tem sido criticada metodologicamente. Esta dissertação, então, analisou propostas alternativas de análise de dados de provas assistidas, aplicada a dados já coletados de 248 crianças com (157) e sem NEE (91) (idade média: 8 anos e 6 meses). Para isso, foram integrados dados de 8 pesquisas realizadas entre 1999 e 2008, que utilizaram 4 provas cognitivas assistidas (270 aplicações) e 3 psicométricas (355 aplicações). Esses dados foram organizados em 3 estudos, sendo um teórico (Estudo 1), e analisados quanto a: (a) relações entre variáveis de status (idade, sexo, escolaridade, tipo de problema de desenvolvimento ou deficiência visual, problemas de comunicação ou dificuldades de aprendizagem) e o desempenho cognitivo nas provas assistidas (b) desempenho nas duas modalidades de provas (psicométricas e assistidas) (Estudo 2); (c) desempenho nas fases sem ajuda (pré-teste) e de manutenção (pós-teste) das provas assistidas, pela Teoria de Resposta ao Item (TRI); (d) comparação da taxa de ganho tradicional e os resultados obtidos pela TRI (Estudo 3). No Estudo 2, foram agrupadas as 6 pesquisas já realizadas, proporcionando um panorama geral sobre os trabalhos, com contribuições, no sentido de verificar algumas distinções entre as duas modalidades avaliativas. Nesse estudo, as informações coletadas mostraram que, de fato, as duas metodologias possuem suas peculiaridades: as tradicionais avaliam questões relativas ao conhecimento acumulado do examinando, enquanto que as assistidas medem o potencial de aprendizagem. Em relação às comparações de desempenho nas provas, verificou-se que um resultado inferior na prova psicométrica não sentencia o examinado a um ganho cognitivo baixo na prova assistida. E ainda, ser portador de algum problema de desenvolvimento não implica em insucesso total nas provas. Quanto ao Estudo 3, os procedimentos de construção da equalização dos dados da prova assistida mostraram que as fases de pré e pós-teste possuem itens com níveis de dificuldade semelhantes. No que se refere à comparação entre as métricas tradicionais e aquelas obtidas pela TRI, verificou-se que os valores de ganho e theta são semelhantes. Finalmente, cabe destacar que as duas modalidades de avaliação, assistida e psicométrica, tem suas particularidade, sendo importantes para o desenvolvimento de medidas adequadas, que melhorem as condições psicológicas, educacionais, afetivas e sociais da população.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3003 |
Date | 26 August 2010 |
Creators | QUEIROZ, O. A. |
Contributors | TOKUMARU, R. S., ENUMO, S. R. F. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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