A história dos Censos no Brasil mostra que a preocupação com a componente territorial em levantamentos estatísticos, surgiu no recenseamento de 1940, quando, pela primeira vez, o IBGE procurou retratar aspectos da realidade geográfica, de interesse para a operação de coleta, em bases cartográficas, uma tarefa complexa devido à grande extensão do território brasileiro e principalmente no que se refere à qualidade do material cartográfico disponível à época. Atualmente crescem as demandas em nosso país, por informações cada vez mais detalhadas e geograficamente posicionadas. Governadores e prefeitos, órgãos de planejamento municipais e estaduais, investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades após a Constituição de 1988, dependem hoje como nunca dos censos para definirem suas políticas públicas, com base em informações atualizadas sobre a população sob suas jurisdições. Entretanto, as demandas por informações agregadas à posição também vêm de outras esferas, que vão do setor não-governamental e privado ao governo federal, fazendo com que muito aumentasse a relevância dos censos e por conseqüência os resultados das pesquisas. Para atender a grande demanda, o IBGE vem continuamente aperfeiçoando o que denominamos de Base Territorial, que é um sistema integrado de informações de natureza geográfica e alfanumérica e se constitui no principal requisito para a garantia da adequada cobertura das operações de levantamento censitário. Face a este novo cenário, o IBGE iniciou a elaboração de mapas da base territorial em meio digital, durante as ações preparatórias para o Censo 2000, se deparando com as dificuldades de integração das áreas urbanas e rurais e a baixa qualidade dos insumos de mapeamento em escala cadastral, disponível nas áreas menos desenvolvidas, pois a Instituição não é produtora de mapeamento em escala cadastral. A metodologia proposta visa melhorar a qualidade dos Mapas de Setores Urbanos MSU, com a utilização de imagens Google Earth, a partir software MicroStation 95, periféricos e aplicativos de conversão disponíveis no IBGE, com o estabelecimento de uma nova rotina de trabalho para produção e substituição dos mapas de setores urbanos, de forma a garantir uma maior representatividade territorial dos dados estatísticos para divulgação. / The history of census in Brazil shows that the worry with the territorial component in statistical surveys appeared in the 1940 Census. For the first time the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) tried to describe aspects of the geographic reality, of interest for the assembling operation in cartographic basis a complex task due to the great extension of the Brazilian territory and mainly in relation to the quality of the cartographic material available at that time. Nowadays in our country the demands for more detailed and geographically positioned data grow governors and majors, planning institutes at municipal and state levels, owners of more autonomy and new responsibilities after the 1988 Constitution depend today as never before on the census to define their public policies based on up-dated data on the population under their jurisdictions.Nevertheless the demands for date linked to the position come also from other areas which range from the non-governmental and private sector of the Federal Government increasing the importance of census and by consequence the results of the researches. To respond to the great demand, the IBGE continuously implement the so-called Territorial Base, which is an integrated data system of geographical nature and alfa-numerical and it is the main requisite for the warrant of the adequate cover of the census operations. Due to this new scenery, IBGE started the elaboration of maps of the territorial base through digital means during the preparation actions for the 2000 Census, facing difficulties concerning the integration of urban and rural areas and the low quality of mapping data in cadastral scale, available in less developed areas once the institution does not produce in a cadastral scale.The methodology proposed aims at improving the quality of Urban Sectors Maps MSU, using the Google Earth images, from the software Micro Station 95, peripheric and applicative of conversion available at IBGE, with the establishment of a new routine of work for the production and replacement of the maps of the urban sectors, in order to guarantee a greater territorial representativeness of statistical data for dissemination.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:5818 |
Date | 21 October 2009 |
Creators | José Henrique da Silva |
Contributors | José Carlos Penna de Vasconcellos, Paulo Márcio Leal de Menezes, Cláudio João Barreto dos Santos, Luiz Henrique Aguiar de Azevedo |
Publisher | Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação, UERJ, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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