Return to search

Locke contra as formas de poder arbitrário nos Dois tratados sobre o governo /

Orientador: Ricardo Monteagudo / Resumo: John Locke é reconhecidamente um dos grandes autores da história da filosofia. Parte desse reconhecimento deve-se aos seus escritos políticos, entre eles, os Dois Tratados Sobre o Governo, publicados em 1689. O principal desígnio de Locke nesse texto é refutar a defesa do absolutismo monárquico de Robert Filmer, manifesta especialmente na obra Patriarcha, que ganhou grande notoriedade na Inglaterra durante a década de 1680. A obra de Locke, entretanto, para além da refutação do poder absoluto dos reis, pode ser lida como um ataque ao poder arbitrário em geral, caracterizado principalmente pela não observância da lei. O objetivo geral do presente trabalho é estabelecer possíveis correlações entre os argumentos de Locke contrários ao poder arbitrário e o debate, já corrente no século XVII, sobre as origens, os fundamentos e a extensão do poder político. Especificamente, este trabalho buscará analisar as formas de poder arbitrário propostas por Locke nos Dois Tratados: o poder arbitrário individual, que, no estado de natureza leva ao estado de guerra; o absolutismo, caracterizado pelo governo que não se submete às leis; e, finalmente, a tirania, situação em que o soberano age sem observar as leis existentes. Segundo Locke, no estado de natureza é a falta de conhecimento da lei da natureza que leva os indivíduos a agirem de forma arbitrária uns contra os outros. Esse fato os leva a instituírem uma sociedade política e confiarem o poder de julgar as controvérsias a uma só pessoa, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: John Locke is recognisided like one of the biggest authors of the history of philosophy. Part of this recognizing is due to his political writings, among it, the Two Treatises on Government, published in 1689. The main aim of Locke in this text is to refuse the defense of monarchical absolutism of Robert Filmer, expressed mainly in the work Patriarcha, that got famous in the England across the 1680's decade. Thus, Locke's work, beyond of to refuse the absolut power of the kings, can be read like an attack to arbitrarian power in general, mainly caracterized by non-observation of law. The general purpose of this work is to establish possible correlations between Locke's arguments against arbitrary power and the debate, already current in the seventeenth century, on the origins, foundations, and extent of political power. Specifically, this work will seek to analyse the arbitrary forms of power proposed by Locke in Two Treaties: individual one, which, in the state of nature, leads to the state of war; the absolutism, characterized by a government that does not submit to laws; and, finally, the tyranny, a situation in which the sovereign acts without observing the existing laws. According to Locke, in state of nature, the absence of knowledge about the law of nature take the individuals to act in an arbitrarian way one against others. It takes them to establish a political society and trust in only one person the power of to judge controversies, the monarch. Monarch's government... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000916363
Date January 2019
CreatorsOttonicar, Flávio Gabriel Capinzaiki.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (Unesp) Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília.
PublisherMarília,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese, Portuguese, Texto em português; resumos em português e inglês
Detected LanguageEnglish
Typetext
Format164 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0022 seconds