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Previous issue date: 2012 / CNPq / O reconhecimento de áreas de endemismo é essencial para entender a evolução espaço-temporal. Neste trabalho objetivei identificar as áreas de endemismo para mamíferos terrestres do Novo Mundo, e investigar os fatores biogeográficos e metodológicos envolvidos neste endemismo. Com dados de distribuição geográfica da IUCN, eu realizei uma PAE com todos os mamíferos excluindo as ordens Sirenia e Cetacea. Testei quadrículas de 1° ou 2°, com todos os mamíferos não aquáticos e com apenas terrestres (sem morcegos), com todas as quadrículas e removendo as ilhas, e dobrando o peso para surgimento do táxon (caractere) ou mantendo peso igual para todos os estados de caracteres. Apliquei algoritmos de parcimônia com o TNT (New Technology Search) usando em cada matriz o melhor nível de busca reconhecido em testes preliminares (encontrou a melhor resolução de árvore), e identifiquei a melhor árvore: a mais curta, e com Índice de Consistência (IC) e de Retenção (IR) mais altos. Listei os clados com valores de bootstrap ≥ 75 e com no mínimo duas sinapomorfias autênticas, e reconheci no mapa as áreas de endemismo. Buscando a árvore mais parcimoniosa com todas as matrizes do Novo Mundo, com quadrículas de 1° e 2°, removendo os táxons de ampla vagilidade ou não, excluindo as ilhas ou não, em todos os níveis de buscas testados a melhor árvore foi encontrada com quadrículas de 2° removendo os morcegos, incluindo as ilhas e não alterando o peso dos estados dos caracteres (matriz NM2°Terrestres) tendo IC = 0,13 e IR = 0,87. Identifiquei oito áreas de endemismo representando as três Américas, predominantemente na latitude tropical, em florestas de altas altitudes, com 32 espécies endêmicas representando as ordens Rodentia, Soricomorpha, Lagomorpha, Carnivora, Artiodactyla e Primates. Três espécies estão classificadas como “dados deficientes” pela IUCN e não assumi serem espécies endêmicas. Das outras 27, duas de médio porte e as outras são pequenos mamíferos. Mamíferos podem explorar vários nichos ecológicos, porém, nas áreas de endemismo no Novo Mundo percebi que fatores ecológicos, geográficos ou evolutivos devem interferir na distribuição de alguns táxons, formando as áreas de endemismo, pois existe uma forte relação dos mamíferos endêmicos do Novo Mundo com o habitat e o relevo das áreas. Reconheci que a quantidade e qualidade dos dados (tamanho e número das quadrículas, e excesso de quadrículas com mesma composição) influenciam os IC e IR da árvore, e possivelmente o excesso de táxons que ocorrem em muitas células interfira no arranjo da árvore mais parcimoniosa desvalorizando o bootstrap dos ramos e consequentemente prejudicando a identificação das áreas de endemismo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10267 |
Date | 31 January 2012 |
Creators | SANTOS, Taciana Rocha dos |
Contributors | MORAES, Diego Astúa de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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