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Previous issue date: 2015-11-30 / The present work had as objective to identify the marital satisfaction (MS) of university professors. For that two studies were carried out. In the first one, quantitative and correlational in nature, sought to characterize marital satisfaction (MS) of 84 professors of higher education (being 42 of each sex and average age of 38 years), verifying this association with social demographic and employment variables. It was used as instruments a social demographic characterization questionary and Dyad Adjustment Scale ¿ DAS; and as a strategy for data analysis, SPSS was used, calculating frequencies, percentages, averages and correlations. Participants had an average of 12 years of marital relationship, had children and average total income of ten minimum wages. They had been teaching for 9 years on average and the professional bond was mainly with private high education institutions (HEIs). Teaching was the main source of income, although a large number of them had an extra source of income doing additional activities. On the level of marital satisfaction, most teachers (82%) found it on a satisfactory grade. Only sex correlated negatively to the MS, which suggests that this tends to be lower among females. No statistically significant correlation was found between the labor variables and the MS. In the Second study, of qualitative nature, understanding the perceptions of college professors about their marital satisfaction was sought. For that, structured interviews were conducted with six teachers (three of each sex and age ranging from 34-50 years), which led to the elaboration of thematic categories. In the study 2, as in Study 1, the assessment of marital satisfaction degree tended to be positive. However, it was observed how the teaching work has been limiting the time set aside for married life and how it may contribute to the emergence of conflicts. Factors such as physical distance, time spent away from the children, and taking work home were mentioned as obstacles to MS. Nevertheless, all participants showed interest in continuing the relationship. It is concluded, highlighting the challenge of these professionals that, in their day to day lives, the subjects try to reconcile work with marriage/family life, two central spheres to human well-being.
Keywords: teaching work, work-family interaction, marital satisfaction, professors, conjugality. / O presente trabalho teve como objetivo identificar a satisfação conjugal (SC) de professores universitários. Para isso foram realizados dois estudos. No primeiro, de natureza quantitativa e correlacional, buscou-se caracterizar a satisfação conjugal (SC) de 84 docentes do ensino superior (sendo 42 de cada sexo e idade média de 38 anos), verificando-se a associação desta com variáveis sociodemográficos e laborais. Utilizou-se como instrumentos um Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Laboral, além da Escala de Ajustamento da Díade ¿ DAS; e como estratégia de análise de dados utilizou-se o software SPSS, calculando-se frequências, porcentagens, médias e correlações. Os participantes tinham em média 12 anos de relacionamento conjugal, possuíam filhos e renda total média de dez salários mínimos. Trabalhavam na docência há 9 anos em média e o vínculo profissional era majoritariamente com instituições de ensino superior (IES) privadas. A docência constituía a principal fonte de rendimentos, embora fosse conciliada com outra atividade laboral por grande parte dos docentes. Sobre o nível de satisfação conjugal, a maioria dos docentes (82%) encontrava-se com um grau satisfatório. Apenas o sexo correlacionou-se negativamente à SC, o que sugere que esta tende a ser menor entre o sexo feminino. Nenhuma correlação estatisticamente significativa foi encontrada entre as variáveis laborais e a SC. No segundo estudo, de natureza qualitativa, buscou-se compreender as percepções de professores universitários acerca da sua satisfação conjugal. Para isso, foram realizadas entrevistas estruturadas com seis docentes (sendo três de cada sexo e idade variando de 34-50 anos), as quais geraram a elaboração de categorias temáticas. No Estudo 2, à semelhança do Estudo 1, a avaliação do grau de satisfação conjugal tendeu a ser positiva. Porém, evidenciou-se o quanto o trabalho docente vem limitando o tempo destinado à vida conjugal e o quanto isso pode contribuir para o surgimento de conflitos. Fatores como distância física, tempo passado longe dos filhos, e levar trabalho para casa foram mencionados como obstáculos à SC. Porém, todos os participantes demonstraram interesse em continuar a relação. Conclui-se, evidenciando o desafio de profissionais que - no cotidiano de suas vidas - tentam conciliar vida conjugal/familiar e trabalho, duas esferas centrais ao bem-estar humano e que demonstraram um bom nível de satisfação conjugal mesmo frente às demandas de trabalho, pessoais e familiares.
Palavras-chave: trabalho docente, interação família-trabalho, satisfação conjugal, professores, conjugalidade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/96966 |
Date | 30 November 2015 |
Creators | Feijão, Georgia Maria Melo |
Contributors | Morais, Normanda Araujo de, Matos, Tereza Gláucia Rocha, Comin, Fabio Scorsolini, Morais, Normanda Araujo de |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Psicologia, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8888772380865460381, 500, 500, 292441653440865123 |
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