Orientadores: Eliana Martorano Amaral, Renato Passini Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:50:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Os partos prematuros persistem como um problema de saúde complexo, sendo considerados a principal causa de mortalidade e morbidade neonatais. Com as mudanças do papel social da mulher e sua inserção no mercado de trabalho, é necessário avaliar o potencial efeito das atividades laborais na determinação da prematuridade. Objetivo: Analisar a associação entre trabalho materno e parto prematuro espontâneo. Sujeitos e Métodos: Trata-se de uma análise secundária de dados do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil (EMIP), originada das respostas de um questionário que investigou fatores de risco para prematuridade. Nesta análise foram incluídos 1280 casos e 1136 controles (gestações únicas). Foi criado um escore para avaliar o esforço no trabalho remunerado. Inicialmente foi feita uma análise descritiva, seguida por uma análise bivariada tendo como variável dependente o parto prematuro espontâneo e como variáveis independentes as características individuais do trabalho e também o escore, além de outros possíveis fatores de risco. Para todas as variáveis desta análise foram calculadas as razões de chance (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC) 95%, bem como seus p valores. Ao final, aplicou-se a análise múltipla por regressão logística em dois modelos, na qual 30 variáveis preditoras entraram no modelo inicialmente. O primeiro modelo com o escore e o segundo com as características individuais do trabalho. Foram calculadas as razões de chance (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC) 95%, bem como seus p-valores. Nas análises bivariada e múltipla, o plano de amostragem por conglomerado foi considerado. O nível de significância foi pré-fixado em 5%. Resultados: A análise multivariada com escore identificou como fatores de risco ter partos prematuros prévios (OR 4,47), polidrâmnio (OR 4,35), sangramento vaginal na gestação (OR 1,93). O ganho de peso, o IMC, a idade e anemia na gestação atual, além do próprio escore ?2, mostraram-se protetores para parto prematuro. No modelo multivariado com as características do trabalho remunerado, trabalhar até 7º-9º mês mostrou-se protetor em substituição ao escore. O trabalho doméstico também se mostrou como fator protetor para parto prematuro espontâneo. Conclusões: O esforço no trabalho remunerado pode ter se mostrado protetor por causalidade reversa ou por benefícios do trabalho remunerado, ainda não avaliados na literatura, em relação a bem-estar e percepção de qualidade de vida reduzindo risco de contrações prematuras. Alternativamente, pode ser que a intensidade do esforço físico no trabalho seja no máximo moderado, o que se mostra um fator associado a melhor prognóstico gestacional na literatura / Abstract: Background: Preterm birth, the major cause of neonatal mortality, remains as a complex issue. Changes in woman¿s social role while entrying the labor market pose a question on the effect of occupational activities on pregnancy outcomes, and we hypothetize that effort on paid work cause more premature birth. Methods: A secondary analysis from a questionnaire applied at Brazilian Multicenter Study on Investigation of Prematurity (EMIP), identified 1280 cases (spontaneous premature birth) and 1136 controls (term birth) in singleton pregnancies. A score on exertion during paid work included hours of work, standing, night shifts, physical effort, duration of work though gestation (maximum 5 points, one per each). Complementary independent variables contained individual work characteristics, and physical effort on household chores. Odds ratios with 95% confidence intervals were calculated. Backward multiple logistic regression analysis was applied for one model using the score, and another using the individual work characteristics, considering a conglomerate sampling plan. Results: Working score ?2, weight gain, body mass index, age and anemia had a protective effect, and previous preterm delivery, polyhydramnios, and vaginal bleeding during pregnancy were risk factors in the first multivariate analysis model. In the model with individual characteristics, working until 7th-9th month and carrying out household chores were protective factors for spontaneous premature birth. Conclusions: The protective effect of exertion during paid work may represent reverse causality. But risk reduction with household duties, and working until third trimester reinforce the hypothesis that physical effort may offer real protection against premature delivery. OBSERVAÇÃOCutter, membros e data banca, data orientador, avisar sobre DOI últimos assuntos q foram ajustados ao termo padronizado Decs / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312597 |
Date | 27 August 2018 |
Creators | Buen, Mariana Mara, 1983- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Passini Júnior, Renato, 1958-, Amaral, Eliana Martorano, 1960-, Surita, Fernanda Garanhani de Castro, Calderon, Iracema |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 65 f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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