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Crescimento e produtividade de mexilhões Perna perna (Linnacus,1758)cultivados na rigião de Ubatuba, Estado de São Paulo, Brasil

Orientador: A. Cecilia Z. Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T08:33:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Estudaram-se as variações sazonais no crescimento, produtividade e índice de condição de mexilhões Perna perna (Linnaeus, 1768) cultivados experimentalmente na Enseada das Palmas - Ilha Anchieta (litoral de Ubatuba), SP, Brasil (23º32¿S; 45º04'W). Foram semeados 4 lotes com 16 redes de 2m de comprimento cada uma, nos meses de abril (outono), julho (inverno) e outubro (primavera) de 1984 e janeiro (verão) de 1985, utilizando-se o sistema francês de semeadura, na densidade de 1,5Kg de sementes por metro linear de rede. Valores de temperatura, salinidade e transparência da água foram registrados quinzenalmente, à superfície e a 2,0m de profundidade. Mensalmente, retirou-se uma rede de cada lote para coleta de dados biométricos. Determinaram-se o crescimento, utilizando a equação de von Bertalanffy e os comprimentos médios dos animais em cada amostra, bem como a produtividade (kg de mexilhões com comprimento superior a 50 mm, em 1 m linear de rede) e o índice de condição dos animais. Observou-se um rápido crescimento inicial dos mexilhões, que tendeu a se estabilizar após os mesmos atingirem o comprimento de 60 mm. Verificou-se um crescimento inicial mais rápido para o lote de primavera, mas após 10 meses de cultivo o crescimento não diferiu estatisticamente entre os lotes (61,0 mm e 15,5 g; 61,2 mm e 16,1 g; 65,6 mm e 19,5 g e 59,5 mm e 16,1 g para os lotes de outono, inverno, primavera e verão, respectivamente). A relação peso comprimento também não diferiu estatisticamente entre indivíduos semeados nas quatro estações do ano. O tempo de cultivo necessário para 80 a 90% dos animais de um lote atingirem o comprimento de 50 mm também foi menor para o lote de primavera (6 meses contra 7,8 e 8 meses para os lotes de outono, inverno e verão respectivamente), sendo que o incremento diário médio de comprimento(mm/dia) alcançou, geralmente, valores máximos nos meses de dezembro a março. A produtividade máxima foi atingida aos 9 meses de cultivo para os lotes de outono, inverno e primavera: 7,2; 5,2 e 6,2 kg/m respectivamente e, aos 10 meses para o lote de verão: 6,9 kg/m. Os rnáximos valores dos índices de condição foram observados em fevereiro-março e julho-agosto e os mínimos em abril-maio e setembro-outubro. Concluiu-se que, do ponto de vista de crescimento e produtividade é indiferente a época do ano para a semeadura, não sendo comercialmente viável manter os animais em cultivo por mais de 9 meses / Abstract: Sazonal variations on growth, productivity and meat yield of the mussel Perna perna, esperimentally cultivated at Ubatuba shore- Sao Paulo State, Brazil (23º32¿S; 45º04'W), was studied. Four groups of sixteen nets 2m long, were seeded in April (autumn), July (winter) and October (spring) 1984, and January (summer), 1985, utilizing the French seeding system, with densities of 1.5 kg of young mussel per meter of net. Water values of temperature, salinity and transparency were determined fortnightly at surface and 2 m of depth. Monthly, one net of each group was sampled and biometric data were collected. Growth was determined using both the von Bertalanffy equation and the mean lengths in each sample. The productivity (kg of mussels larger than 50 mm of length per meter of net) and the meat yield of the mussels were also determined. It was observed a fast initia1 growth of the mollusks, which was reduced after the mussels reached 80 mm mean length. The initial growth was faster for the spring group, but 10 months after seeding, growth was not statistically different between groups (61,0 mm and 15,5 g; 61,2 mm and 16,1 g; 65,6 mm and 19,5 g and 59,5 mm and 16,1g for the groups of autumn, winter, spring and summer, respectively) . Differences in the weight./ length relationship between groups were not. significant too. The total time required for 80-90 percent of the mussels of a group reached 60 mm of length was shorter for the spring group (6 months. against. 7,8 and 8 months after seeding for the autumn, winter and summer groups. respectively). The mean daily length incremen reached, generally, maximum values from December to March, and the maximum productivity was attained 9 months after seeding for groups of autumn, winter and spring: 7.2; 5.2 and 6.3 kg/ m, respectively) and after 10 months for summer group: 6.9 kg/m. The maximum values of meat yield were observed in February- March and July-August and the minimum, in April-May and September-October. It was concluded that, from growth and productivity views, it is indifferent the season of seeding. and that it is not commercially interesting to maintain the mussels in culture by over 9 months / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/315778
Date21 April 1994
CreatorsMarques, Helcio Luis de Almeida
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Amaral, Antonia Cecília Zacagnini, 1948-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format[97]f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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