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Rubéola em Santa Catarina, Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
269576.pdf: 11383284 bytes, checksum: 737ec8dae37fde26d23bfc68c1efe20b (MD5) / Em 2003, os países das Américas estabeleceram a meta de "Eliminação da Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita nas Américas para o ano de 2010". Em consequência, o Ministério da Saúde, visando a eliminação dessa doença vem adotando estratégias como o investimento no fortalecimento da capacidade dos municípios e dos estados de detectarem rapidamente os casos suspeitos e de adotarem medidas eficazes de vigilância epidemiológica, investimentos no aumento da homogeneidade da cobertura vacinal, no que diz respeito a sexo e idade, para que se atinjam níveis adequados em cada um dos municípios, e na adoção de estratégias específicas, como vacinação casa-a-casa e intensificações e campanhas de vacinação, como a ocorrida no ano de 2008. O estado de Santa Catarina adota as estratégias nacionais. No entanto, possui características históricas, culturais, econômicas e geográficas distintas do resto do país, que conferem a cada macrorregião características diferentes no que tange à relação com os serviços de saúde e dos indivíduos com a sua própria saúde. Com os objetivos de contribuir para a adoção de estratégias de vacinação contra a rubéola, através da estimativa do acúmulo de não vacinados nas sete macrorregiões de saúde do estado de Santa Catarina e de analisar se as coberturas vacinais obtidas na campanha de vacinação de adultos em 2008 atingiram a coorte de não vacinados mais expressiva até 2007, foi realizado um estudo de coorte retrospectiva que revisa a história de estratégias de vacinação contra a rubéola adotadas no estado, de 1996 a 2008 verificando as coberturas vacinais nas sete macrorregiões, segundo sexo e idade. Nesse período foram aplicadas cerca de 7,1 milhões de doses de vacina contra a rubéola no estado. A cobertura de rotina na população catarinense de 1 a 60 anos era de aproximadamente 55.83% em 2007, passando a aproximadamente 95.27% em 2008. Estima-se que após 2008, cerca de 2,6 milhões de pessoas de 1 a 60 anos, necessitam de vacinação, para atingir o mínimo de 95% de cobertura em cada idade, sexo e macrorregião. Essa população está principalmente entre as idades de 40 a 60 anos (88.81%), em ambos os sexos (57.38% homens e 42.61 mulheres); 7,26% são crianças menores de 1 ano, que de acordo com o calendário de vacinação, serão vacinadas apenas após 1 ano de idade. Para alcançar a meta de 95%, levando-se em consideração a idade de 1 a 39 anos em 2008, deve-se observar que a maioria da população não vacinada é de homens (53.97%) e está distribuída principalmente nas macrorregiões do Extremo Oeste (46.42%), Meio Oeste (12.85%), Vale do Itajaí (10.66%) e Grande Florianópolis (10.23%). A campanha de vacinação realizada no ano de 2008 foi fundamental para a diminuição do número de suscetíveis no estado e deu oportunidade de vacinação a maior parte da população que não havia sido contemplada com campanhas de vacinação e vacinação de rotina. No entanto, é fundamental atrelar o oferecimento da vacina contra a rubéola a outras vacinas da rotina para adultos, como a vacina contra tétano, febre amarela, contra hepatite B e influenza, buscando assim, o aumento da cobertura principalmente para homens e na região do extremo oeste.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/92216
Date24 October 2012
CreatorsWillemann, Maria Cristina Antunes
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Pires, Fernando Dias de Avila, D'Orsi, Eleonora
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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