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Verticalização urbana: um estudo sobre a percepção ambiental na cidade de Criciúma, SC

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / Com o crescimento das cidades em um ritmo acelerado, o surgimento das construções verticais torna-se cada vez mais comum para atender à exigência de moradia para a população. A verticalização tem sua importância na medida em que favorece a otimização do solo e, se ocorrer de forma planejada, oferece aos seus usuários conforto, comodidade e “segurança”. No entanto, estudos como o de Nazário (2009) mostram que com relação às relações sociais, também se pode considerar que a moradia em edifícios tende a afastar as pessoas de seu convívio social, na perspectiva de uma vida coletiva, por isolar o morador dentro de seu apartamento. Tendo em vista essa nova forma de morar e a sua disseminação cada vez mais frequente nos centros urbanos, volta-se, neste estudo, o olhar para os moradores residentes em edifícios. A preocupação desta pesquisa é verificar a percepção ambiental (entendida como a percepção do ambiente sociocultural onde vivem) dos moradores residentes em áreas verticalizadas, levando-se em consideração a apropriação do bairro e da casa, os modos de vida na moradia vertical e a percepção do entorno dos edifícios. O lugar escolhido para a pesquisa foi o bairro Comerciário, localizado na região central da cidade de Criciúma, SC, que sofreu um intenso processo de verticalização nos últimos anos. Para o desenvolvimento da pesquisa foram entrevistados 26 moradores de edifícios localizados no bairro Comerciário. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa de natureza qualitativa, cujo método empregado foi o estudo de caso e a técnica de pesquisa a entrevista semiestruturada. Pode-se destacar como principais resultados, que a moradia vertical atrai moradores ao estar relaciona às questões de segurança, conforto e mobilidade para os usuários. Com relação aos espaços de troca de experiências, como as praças, os parques e a própria rua; assim como as relações sociais entre os indivíduos, percebeu-se que não são habituais para os moradores do bairro Comerciário.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesc.net:1/3984
Date January 2016
CreatorsMaccari, Alice
ContributorsGonçalves, Teresinha Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNESC, instname:UNESC, instacron:UNESC
CoverageUniversidade do Extremo Sul Catarinense
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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