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Previous issue date: 2018-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / We know how big is the universe of organizations and how many countless aspects within its many areas involves: accounting, investments, billing and payments, sales, purchasing and human relations. We live in a much more complex organizational environment than at the time of the development of Taylor and Fayol management theories. To meet all the demands that have been created over the years for this development, theories of organizations have incorporated knowledge from several other sciences, such as biology, psychology, sociology, among others. Therefore, several aspects that were previously not considered, began to be analyzed in organizations, such as the influence of the environment, people management, organizational culture and the identity and image of organizations, among many others. Within this last area, one of the aspects that - even implicitly - is striking, is the use of dress code as a tool of expression of the organizational identity values as well as the hierarchy and belonging, or not, the employee group. For each there is a dress code2, which expresses their values in the organizational identity, and it is up to each organization to impose, an implicit or explicit way, this to employees. The adequacy of them to this dress code enables the expression of their belonging to this organization, its organizational identity and position in the hierarchy. To understand the functions and objectives of the dress code, it is important to make a study of the history of clothing, especially women's, which allows us to understand the fashion and clothing as a visual language. Our clipping to the history of dress is part of capitalism in the West, when male attire, coming from the English bourgeoisie, was accepted as the standard for the corporate environment for both men and woman. This costume which parts and practices liberated the movements of the body began to express the values of bourgeois society, discretion and sobriety through dark and neutral colors. The female body, prevented by moral and having underestimated his intelligence, held the woman in corselets and in their homes, as a trophy representing success and virility of her husband. In the course of history, to enter this appearance environment "distinct", women have adopted male attire symbols such as blazers, shirts, shoulder pads and even ties, in the most possible sober colors, seeking to express the same masculine values present in the corporate environment. Our research analyzes this language in the corporate environment through female dress code, as a manifestation of organizational culture, support of individual and collective identity of the bodies in the work environment, represented in films of the last four decades. The considerations here guide the objective of this work: conduct a study that articulates political theory and anthropology, fashion and management, with the method the visual ethnography to understand how the corporate dress code, imposed or suggested, sculpts the female body in organizations, as well as, how it interacts with the identity of the organization, establishing a relationship which influences the question of power and hierarchy. These perspectives are grounded in theories in the field of management, sociology, and anthropology and illustrated in selected movie passages / Sabemos quão grande é o universo das organizações, e quantos incontáveis aspectos dentro das suas inúmeras áreas ele envolve: contabilidade, investimentos, cobrança e pagamentos, vendas, compras e relações humanas. Vivemos em um ambiente organizacional muito mais complexo do que na época do desenvolvimento das teorias da administração de Taylor e Fayol. Para atender todas as demandas que foram sendo criadas ao longo dos anos por esse desenvolvimento, as teorias das organizações incorporaram conhecimentos de diversas outras ciências, como biologia, psicologia, sociologia, entre outras. Como consequência, vários aspectos que anteriormente não eram considerados passaram a ser analisados nas organizações, como, por exemplo, a influência do ambiente, a gestão de pessoas, a cultura organizacional e a identidade e a imagem das organizações, entre tantos outros. Dentro desta última área, um dos aspectos que – ainda que implicitamente – chama a atenção é a utilização do dress code como ferramenta de expressão dos valores da identidade organizacional, bem como da hierarquia e do pertencimento, ou não, do funcionário ao grupo. Para cada organização existe um dress code1, que expressa seus valores presentes na identidade organizacional, e cabe a ela impô-lo, de maneira implícita ou explícita, aos funcionários. A adequação deles a esse dress code possibilita a expressão de seu pertencimento a essa organização, sua identidade organizacional e posição na hierarquia. Para entender as funções e os objetivos do dress code, é importante fazer um estudo da história da vestimenta, principalmente a feminina, que nos permite entender a moda e a indumentária como uma linguagem visual. Nosso recorte para a história da vestimenta parte do capitalismo no Ocidente, quando o traje masculino, vindo dos burgueses ingleses, foi aceito como padrão para o ambiente corporativo, passando a ser referência para os trajes femininos de trabalho. Esse traje de peças práticas e que liberavam os movimentos do corpo passou a expressar os valores da sociedade burguesa, de discrição e sobriedade, por meio de cores escuras e neutras. O corpo feminino, impedido pela moral burguesa e tendo sua inteligência subestimada, prendia a mulher nos corselets e em suas casas, como um troféu representando o sucesso e a virilidade de seu marido. No curso da história, para entrar nesse ambiente de aparência “distinta”, as mulheres adotaram símbolos do traje masculino, como blazers, camisas, ombreiras e até gravatas, buscando expressar os mesmos valores masculinos presentes no ambiente corporativo. Nossa pesquisa analisa essa linguagem no ambiente corporativo por meio do dress code feminino, como manifestação da cultura organizacional, suporte da identidade individual e coletiva dos corpos no ambiente laboral, representado em filmes das últimas quatro décadas. As considerações tecidas até aqui norteiam o objetivo deste trabalho: realizar um estudo que articula teoria política e antropologia, moda e administração, tendo como método a etnografia visual, para entender como o dress code corporativo, imposto ou sugerido, esculpe o corpo feminino nas organizações, bem como de que forma ele interage com a identidade da organização, estabelecendo uma relação que influencia a questão do poder e da hierarquia. Essas perspectivas estão fundamentadas em teorias no campo da administração, da sociologia e da antropologia e ilustradas em passagens de filmes selecionados
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20968 |
Date | 20 February 2018 |
Creators | Dias, Alessandra dos Santos Libretti |
Contributors | Amorim, Maria Cristina Sanches |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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