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Instituições, governança e Crescimento Econômico: Teoria e Experiência Brasileira À Luz das Evidências Empíricas dos Países do Mercosul e Leste Asiático

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Previous issue date: 2006 / Analisar as influências das variáveis institucionais para o crescimento econômico dos
países em desenvolvimento em geral, e especificamente para o caso brasileiro, é o objetivo
desta tese. Considerando as inúmeras possibilidades de escolha, existentes para se abordar a
questão do crescimento econômico, optou-se, a exemplo de grande parte da literatura, por
considerar que os fatores institucionais têm papel fundamental para explicar as diferenças
entre as taxas de crescimento dos países, assim como das diferenças de comportamento
dessas taxas ao longo do tempo. O funcionamento das instituições políticas e econômicas
de um país tem condições de influenciar de forma positiva o surgimento de avanços
tecnológicos e as políticas públicas em geral capazes de promover o crescimento.
Determinar os aspectos institucionais de maior relevância é o ponto central da análise. A
maior parte da literatura considera que o estabelecimento de instituições estáveis, que
forneçam maiores níveis de segurança aos direitos de propriedade é o fator-chave para o
crescimento, na medida em que cria condições favoráveis para novos investimentos e
desenvolvimentos tecnológicos. Nesse sentido, essas boas instituições, ou a chamada boa
governança, estariam associadas à manutenção da estabilidade política e econômica. Por
outro lado, o crescimento econômico requer, em grande medida, que mudanças políticas e
econômicas ocorram, para que sejam implementadas as reformas que o viabilizem. Neste
ponto estabelece-se um impasse. Para tentar solucioná-lo, a ajuda empírica é muito
importante. Foi o que fizemos nesta tese. Verificamos, que, a despeito da relevância das
variáveis associadas com a boa governança, o crescimento econômico brasileiro, assim
como de alguns países da América do Sul e do Leste Asiático, foi associado negativamente
com o maior número de veto players ( agentes com poder de veto ). Desta forma, a menor
capacidade de vetar mudanças políticas e econômicas estava associada com melhores taxas
de crescimento, o que não significa que não deva haver estabilidade institucional, mas
aponta que a capacidade de mudar o status quo é fundamental para criar condições de
crescimento para os países em desenvolvimento

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1410
Date January 2006
CreatorsFERREIRA FILHO, José Alexandre
ContributorsMEDEIROS, Marcelo de Almeida
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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