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O efeito do sabor azedo e da temperatura fria no tempo de trânsito faríngeo da deglutição em indivíduos após acidente vascular encefálico hemisférico isquêmico /

Orientador: Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry / Coorientador: Arthur Oscar Schelp / Coorientador: Roberta Gonçalves da Silva / Banca: Roberto Oliveira da Silva / Banca: Giedre Berretin Felix / Resumo: A influência do sabor e da temperatura sobre a deglutição normal e patológica tem sido bastante estudada nas últimas décadas. No entanto, persistem questões a serem solucionadas, incluindo a lateralização hemisférica das lesões. O papel do sabor com e sem a mudança de temperatura em indivíduos disfágicos ainda não é totalmente esclarecido. Este estudo tem por objetivo verificar o efeito do sabor azedo e da temperatura fria no tempo de trânsito faríngeo da deglutição em indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE) hemisférico isquêmico. Participaram deste estudo 30 indivíduos adultos, 15 com lesão à direita e 15 com lesão à esquerda, sendo que 16 eram do gênero masculino e 14 do gênero feminino, destros, com faixa etária variando de 41 a 88 anos (média de 62,3 anos) com ictus que variou de 1 a 30 dias (mediana de 6 dias). Para analisar o tempo de trânsito faríngeo da deglutição foi realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição. Cada indivíduo foi observado durante a deglutição de bolo na consistência pastosa, oferecido em colher, com 5 ml cada, sendo ao todo 4 estímulos diferentes, um por vez, na seguinte ordem: natural, gelado, azedo e azedo gelado. Posteriormente as imagens foram digitalizadas e foi realizada através de software a medição do tempo de deslocamento do bolo pela fase faríngea. Os resultados mostraram que o tempo de trânsito faríngeo da deglutição foi significativamente menor ao deglutir o bolo com estímulo azedo gelado quando comparado aos outros estímulos. Concluindo-se, portanto, que os estímulos sabor azedo e temperatura fria concomitantes provocam mudanças na dinâmica da deglutição e podem proporcionar efeitos positivos em indivíduos com disfagia orofaríngea. / Abstract: Over the past decade there were many studies over normal and pathological swallowing that discuss the influence of taste and temperature. Nevertheless there were many questions on the issue that remains to be solved, including the hemispheric lateralization of lesions dysphagic patients remains also to be fully understood. The objective is to establish the effect of sour taste and cold temperature on the pharyngeal swallowing transit time after ischemic hemisphere stroke. It was analyzed 30 patients, 15 subjects have right lesion and 15 at the left side, 16 male and 14 females with age range between 41 and 88 years old. The data were recorded one to 30 days after the ictus (median 6). Videofluoroscopy with specific software developed to measure the time of oral and pharyngeal transit was applied in patients each of them receiving 5 ml of paste bolus, including natural, cold, sour and cold sour, in this order. The results show that the time of pharyngeal transit bolus was significantly lower with sour taste compared with other kind of stimulus. The author concluded that sour taste with concomitant cold temperature shows influence over swallowing dynamics and may have benefic effects to patients with oropharyngeal dysphagia. / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000507251
Date January 2007
CreatorsCola, Paula Cristina.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Medicina.
PublisherBotucatu : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typetext
Format111 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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