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O efeito filtro bolha: como dispositivos de vigilância digital convertem usuários em produtos

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-16T11:30:23Z
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Previous issue date: 2015-02-25 / Essa dissertação busca levantar uma discussão sobre mecanismos de vigilância digital que
modificam o modo como a informação é distribuída no ciberespaço, a fim de gerar reflexões
acerca dos rumos da comunicação digital. Com a crescente demanda por softwares que traduzam
os usuários, a fim de gerar conhecimento sobre que tipo de potenciais consumidores esses
indivíduos podem ser, tem-se um cenário onde cada rastro deixado no ciberespaço pode ser
capturado para que a máquina crie um perfil dos indivíduos. A questão incômoda reside no fato
de que, a cada clique, há uma categorização que a máquina vai impor para encaixar os usuários,
criando uma ditadura do “você é o que você clica”, quando na realidade as subjetividades
humanas não podem ser lidas por algoritmos e interpretadas pelos agentes inteligentes – conceito
que representa a máquina ganhando personalidade, criando ações autônomas, tomando decisões
pelo indivíduo. Como consequência da extrapolação do computador guiando, sugerindo e
escolhendo caminhos para o usuário, ocorre o fenômeno do filtro bolha onde, a partir da
categorização das pessoas, um controle cria uma dinâmica onde só é possível entrar dados
semelhantes, familiares e confortáveis – dificilmente o usuário terá contato com informações
diferentes do que os interesses que demonstrou anteriormente. O filtro bolha ganha ainda mais
sentido quando analisamos o funcionamento do buscador Google e da rede social Facebook, uma
vez que essas empresas configuram-se em terrenos ideais para que os anunciantes comprem
informações sobre dados pessoais de seus usuários e, assim, encontrem consumidores
extremamente bem segmentados na rede. / This thesis wants raise a discussion about how digital surveillance mechanisms changes the way
of information distribution at cyberspace, to create reflections about the directions of digital
communication. With the growing demand for softwares that translates users in order to generate
knowledge about what kind of potential consumers these individuals may be, there is a scenario
where each trail left in cyberspace can be captured for the machine to create a profile of
individuals. The uncomfortable question lies in the fact that to each click, there is a categorization
that the machine will impose to each user, creating a dictatorship of "you are what you click"
when in reality human subjectivity cannot be read by algorithms and interpreted by intelligent
agents - a term that represents the machine with personality, creating autonomous actions and
making decisions by the human. As a result of extrapolation of computer guiding, suggesting and
choosing paths for the user, we have the filter bubble phenomenon where, from the categorization
of people, there is a control which creates a dynamic where you can only enter similar data,
familiar and comfortable - hardly user will have contact with different information than that
shown previously interests. Filter bubble makes even more sense when we analyze the operation
of the Google search engine and social network Facebook, as these companies constitute in ideal
terrain for advertisers buy information about personal data of its users and thus find extremely
consumers well-targeted network.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1512
Date25 February 2015
CreatorsFava , Gihana Proba
ContributorsPernisa Júnior, Carlos, Caravela, Gabriela Borges Martins, Bruno, Fernanda Glória
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Comunicação, UFJF, Brasil, Faculdade de Comunicação Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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