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Previous issue date: 2008-05-01 / This study is focused on trying to understand the experience of parenthood and conjugality lived by some women/mothers who have had their own men and kids
involved in incestuous relations. The methodology used here was the qualitative one. To collect the information/data needed, it was created a scrapbook . This photography album was developed in order to help introduce the sexual abuse issue to the women who have agreed to talk about and share this family drama they have all been through. Attempting to approach whatever subjects that could be
possibly related to the purposes of this work, it was also added a semi-guided interview. We tried to observe the various ways these women/mothers react whenever having their children sexually abused by their own men, as well as the kind of relationship they keep with these men/aggressors. The results go to show that there is an ideal concept of family: dad, mom and kids living altogether. This ideal concept, however, is left behind as soon as the incestuous abuse situations are
revealed. We were able to confirm that domestic violence is also a very important part of this whole perversion process (and when it comes to conjugal relationships, it can be expressed in many different ways, such as: physical aggressions, economic subordination or even possessive jealousy). Conjugality is commonly idealized as a
relation of affection, companionship and respect. But this kind of perception changes as the incestuous abuse cases are uncovered. Inside the the parenthood experience
itself, our analysis could verify that there are genuine love bonds between these moms and their children. These love bonds, inevitably, tend to become more fragile
(or even break) as a result of whatever new circumstances that might appear once the incestuous perversion is revealed. All women interviewed here expressed the
practice of parenthood as an affection relation, which seemed to be strong enough to overcome each and every adversity they have experienced. To these women,
motherhood itself represents a very important basis used to consolidate their own identities. We understand that this work is relevant to help emphasize our society
needs in terms of public administration and management. We also expect this study can contribute to stimulate the institutions and centers which support victims of
sexual abuse to offer some sort of aid to all those who have been involved in situations of incestuous perversion (including the women and mothers who decide to
denounce their men, once this being done, they are the ones who have their lives entirely changed emotionally, affectively and economically speaking) / Este estudo pretendeu compreender como são vivenciadas a parentalidade e a conjugalidade na experiência de mulheres/mães cujos companheiros praticaram abuso sexual incestuoso em relação aos seus filhos/as. A metodologia utilizada foi qualitativa. Como instrumentos para a coleta de informações, construímos um álbum de fotografias que serviu como estímulo para introduzir, junto às colaboradoras, um assunto tão difícil para quem viveu a dor de tal experiência. Acrescentamos uma entrevista semidirigida, como meio de focarmos os conteúdos relacionados aos nossos objetivos. Procuramos observar as formas como essas
mulheres/mães se relacionam com os seus companheiros e com os/as filhos/as vítimas do abuso sexual incestuoso. Os resultados mostram que existe um ideal de família que se constituía de pai, mãe e filhos, que se quebra com a revelação do abuso sexual incestuoso. Podemos constatar que a violência perpassa as relações conjugais antes da revelação do incesto, expressando-se no domínio do
companheiro sobre essas mulheres de modo mais explícito com agressões físicas, controle econômico ou ainda, mais sutilmente, através de um ciúme possessivo. A
conjugalidade é idealizada como relação de afeto, companheirismo e respeito. Essa relação foi repensada após a revelação do abuso sexual incestuoso. Na experiência
da parentalidade, verificamos, em nossas análises, a ocorrência, no exercício e na prática, de relações de amorosidade entre mães e filhos e essas relações passaram
a se estabelecer de modo difícil em função das novas circunstâncias suscitadas, a partir da revelação de práticas abusivas. Em todas as mulheres entrevistadas,
constatamos o exercício e a prática da parentalidade como relação de afeto, sobrepondo-se às situações adversas vividas por elas, cuja maternidade representa um valor na constituição de suas identidades. Consideramos a importância desse estudo para enfatizar a necessidade de consolidação das políticas públicas já existentes e, também, da sociedade civil no sentido de incluir, no atendimento a vítimas de abuso sexual, um espaço de acolhimento a essas mulheres/mães que
denunciam os seus companheiros e passam a ter uma vida de privações no âmbito emocional, afetivo e econômico-material
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.unicap.br:tede/104 |
Date | 01 May 2008 |
Creators | Melo, Liliane Maria Martins de Barros |
Contributors | Amazonas, Maria Cristina Lopes de Almeida, Dias, Cristina Maria de Souza Brito, Melo, Symone Fernandes de |
Publisher | Universidade Católica de Pernambuco, Mestrado em Psicologia Clínica, UNICAP, BR, Psicologia Clínica |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNICAP, instname:Universidade Católica de Pernambuco, instacron:UNICAP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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